É uma vergonha!
Boris
Casoy*
Boris
Casoy*
*Resumo do texto publicado no jornal Folha de São Paulo.
Jamais
o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um Governo. Quem se der ao trabalho
de esmiuçar a História do País, certamente, constatará que nada semelhante
havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde
o tempo do Brasil Colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de
incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável.
Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além. Exibe
notável desprezo pelas liberdades e pela Democracia. Manipula a máquina
administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua
inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra um
simples caseiro, transformado em investigado por dizer a Verdade depois de ser
submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer
"stalinista".
Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um
processo de Impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil. O argumento
para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, é um
auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use e abuse ainda
mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na compra de
consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação, por meio de
gigantescas verbas publicitárias e de perseguir os que lhe negam aplauso.
Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua
biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente. Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo. Sua
legenda enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma
metamorfose às avessas.
As razões legais para o processo de Impeachment gritam no Artigo 85 da
Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do
Presidente. Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna, para que
o Congresso promova o Processo de Impeachment de Lula: atentar contra o livre
exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos
individuais ou contra a probidade da administração. Seguem alguns exemplos
ilustrativos:
o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um Governo. Quem se der ao trabalho
de esmiuçar a História do País, certamente, constatará que nada semelhante
havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde
o tempo do Brasil Colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de
incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável.
Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além. Exibe
notável desprezo pelas liberdades e pela Democracia. Manipula a máquina
administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua
inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra um
simples caseiro, transformado em investigado por dizer a Verdade depois de ser
submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer
"stalinista".
Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um
processo de Impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil. O argumento
para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, é um
auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use e abuse ainda
mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na compra de
consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação, por meio de
gigantescas verbas publicitárias e de perseguir os que lhe negam aplauso.
Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua
biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente. Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo. Sua
legenda enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma
metamorfose às avessas.
As razões legais para o processo de Impeachment gritam no Artigo 85 da
Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do
Presidente. Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna, para que
o Congresso promova o Processo de Impeachment de Lula: atentar contra o livre
exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos
individuais ou contra a probidade da administração. Seguem alguns exemplos
ilustrativos:
No "mensalão", fato que
Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da política brasileira, reside
um grave atentado contra o livre funcionamento do Congresso Nacional. A compra
de consciências não só interferiu na vida do Poder Legislativo, como, também,
demonstrou a disposição petista de romper a barreira entre a democracia e o
autoritarismo, utilizando a máxima de que os fins justificam os meios.
Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do
Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interesse escusos; a Caixa
Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus
depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.
No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do assalto
aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias destinado a
alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma viagem. Como
costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à tona na divisão do botim.
Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se
defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que evite
investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do Sebrae, o
generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - sem que ele
saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...
Lula passará à História, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a
imprensa com a tentativa da criação de um "orwelliano conselho
nacional" de jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que
tentou calar o Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma
pueril tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe
havia agredido a honra.
Neste momento GRAVE, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas
responsabilidades, sob o perigo de passar à História como cúmplice do
irreversível comprometimento do futuro do País. As determinantes legais
invocadas para o processo de Impeachment encontram, todas elas, respaldo nos
fatos.
Mas, infelizmente, na Constituição Brasileira falta uma razão que bem melhor
poderia resumir o que estamos assistindo:- Lula seria o primeiro presidente a
sofrer Impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade, mas
também pelo ímpar conjunto de sua obra.
Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da política brasileira, reside
um grave atentado contra o livre funcionamento do Congresso Nacional. A compra
de consciências não só interferiu na vida do Poder Legislativo, como, também,
demonstrou a disposição petista de romper a barreira entre a democracia e o
autoritarismo, utilizando a máxima de que os fins justificam os meios.
Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do
Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interesse escusos; a Caixa
Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus
depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.
No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do assalto
aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias destinado a
alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma viagem. Como
costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à tona na divisão do botim.
Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se
defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que evite
investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do Sebrae, o
generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - sem que ele
saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...
Lula passará à História, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a
imprensa com a tentativa da criação de um "orwelliano conselho
nacional" de jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que
tentou calar o Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma
pueril tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe
havia agredido a honra.
Neste momento GRAVE, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas
responsabilidades, sob o perigo de passar à História como cúmplice do
irreversível comprometimento do futuro do País. As determinantes legais
invocadas para o processo de Impeachment encontram, todas elas, respaldo nos
fatos.
Mas, infelizmente, na Constituição Brasileira falta uma razão que bem melhor
poderia resumir o que estamos assistindo:- Lula seria o primeiro presidente a
sofrer Impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade, mas
também pelo ímpar conjunto de sua obra.
*Boris Casoy, 65 anos, é Jornalista. Foi editor-responsável da Folha
de São Paulo, de 1974 a 1976 e de 1977 a 1984. Na televisão, foi âncora do
TJ Brasil (SBT) e do Jornal da Record (Rede Record).
de São Paulo, de 1974 a 1976 e de 1977 a 1984. Na televisão, foi âncora do
TJ Brasil (SBT) e do Jornal da Record (Rede Record).
Expalhem
as boas novas. Reenvie este texto para sua lista de amigos, ajude o Brasil a se livrar
da corrupção
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da corrupção
O
artigo 13 - Liberdade de pensamento e de expressão da Constituição
Federal, nos itens 1 a 3 estabelece:
artigo 13 - Liberdade de pensamento e de expressão da Constituição
Federal, nos itens 1 a 3 estabelece:
1. Toda pessoa tem o direito à liberdade de pensamento e de expressão.
Esse direito inclui a liberdade de procurar, receber
e difundir informações e idéias de qualquer natureza, sem considerações
de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em
forma impressa ou artística, ou por qualquer meio de sua escolha.
Esse direito inclui a liberdade
e difundir informações e idéias de qualquer natureza, sem considerações
de fronteiras, verbalmente ou por
forma impressa ou artística, ou por qualquer meio de sua escolha.
2. O exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar
sujeito à censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores,
que devem ser expressamente previstas em lei e que se façam
necessárias.
sujeito à censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores,
que devem ser expressamente
necessárias.
3. Não se pode restringir o direito de expressão por
vias e meios indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou
particulares de papel de imprensa, de freqüências radioelétricas ou de
equipamentos e aparelhos usados na difusão de informação, nem por
quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a
circulação de idéias e opiniões.
vias e meios indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou
particulares de papel de imprensa, de freqüências radioelétricas ou de
equipamentos e aparelhos usados na difusão de informação, nem por
quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a
circulação de idéias e opiniões.
Adroaldo
Figueiredo, Boa
Viagem
Figueiredo, Boa
Viagem