quinta-feira, 29 de maio de 2008

OS DONOS DO MUNDO ???

Os donos do mundo ???

            Tenho encontrado na internet diversos ataques, por enquanto sem armas, à Floresta Amazônica.
            Acham os burros, ignorantes e pretensiosos donos do mundo que os países sul americanos não são capazes de cuidar da floresta por eles considerada em perigo.
            Não posso falar pelos outros países a que pertence a floresta amazônica, mas acho que posso e devo falar sobre o Amazonas Brasileiro.
            Entre os finais do século XVIII e até finais do século XIX, os Estados Unidos da América definiram as suas fronteiras. Vejamos como:-
           
# Compraram o Alaska aos russos;
            # Compraram a Flórida aos espanhóis e,
            # Compraram também a Luisiana aos franceses;
            # Conquistaram (???) a Califórnia, o Novo México e o Texas, aos mexicanos;
# Exterminaram os índios em todos os territórios em que encontravam ouro ou outros minerais e   depois colocaram os que restaram em reservas como amostras;
# Destruíram as suas florestas para fazerem travessas para o caminho de ferro;
# Mataram os búfalos para alimentaram os milhares de chineses que, com trabalho escravo, construíram as ferrovias transcontinentais;
# Fizeram uma guerra para ser independentes e outra para serem uma união e acabar  com a escravatura e o racismo. A escravatura acabou, o racismo, penso que não.
# Após a segunda guerra mundial e até hoje, pensam ser os policias do mundo. O resultado está bem visível: a guerra da Coréia, a Bósnia, o Afeganistão, o Vietnam, o Iraque e outras besteiras mais.

O nosso Brasil e a NOSSA FLORESTA AMAZONICA, foram construídas, desde 1500 até aos nossos dias, com o sangue, suor e lágrimas do povo brasileiro.
Primeiro ocupamos o litoral e depois, os nossos bandeirantes estenderam os limites do território de nosso País, com pouca diferença depois na delimitação final feita pelo Barão do Rio Branco, até ao que hoje é de NOSSA SOBERANIA.
A nossa fronteira oeste, não foi comprada tal como nenhuma delas o foi, ela foi demarcada com uma pedra e tomada posse para o Brasil em 16 de Agosto de 1639 pelo Capitão Mor Pedro Teixeira, na confluência dos rios Aguarico e Napo, defendida pelo forte Príncipe da Beira e é até hoje a nossa fronteira com os atuais países Equador e Peru.
A nossa fronteira norte, até ao rio Oiapoque, com a arbitragem da Suíça, foi decidida porque nós  ocupávamos o território havia alguns séculos.
A nossa fronteira sul foi decidida com um tratado em que cedíamos o que é hoje o Uruguai e ficávamos com o território das missões.
O Acre, que pertencia à Bolívia, foi-nos cedido por aquele país em 17 de Novembro de 1903, por ser o território habitado por  brasileiros e a troco de uma compensação financeira e um caminho de ferro que dava acesso daquele pais ao mar.

Como V. Exa. Senhor Presidente da Republica dos Estados Unidos da América pode ver, se souber ler este meu comentário, ou pedir a alguém que o traduza, pode dizer à sua mafiosa imprensa e a alguns de seus habitantes, que nós, brasileiros, não necessitamos que ninguém nos ensine a defender o nosso País, mas se for preciso, sem termos armas atômicas, uma potente força aérea ou a maior marinha do mundo, até à dentada, defenderemos orgulhosamente o que é nosso e jamais deixaremos que o que defendemos desde 1500, A INTEGRIDADE DO BRASIL, seja destruída.

Delmar Rosado*
Aldeia, Recife, 28 de Maio de 2008
Delmar Rosado é a conexão Portugal-Brasil/Brasil-Portugal. É poeta, escritor e profundo conhecedor da nossa história em Pernambuco.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Nao posso evitar as rugas, mas a mente continua sonhando e pesquisando...

Prêmio Nobel da Medicina -
Rita Levi Montalcini.
 
 Determinação e persistência levaram-na ao sucesso!    


Rita Levi Montalcini
 
Dra. Rita Levi, que tem 96 anos recebeu o Prêmio

Nobel de Medicina há 19 anos, quando tinha 77 !!!
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 Rita Levi Montalcini, nasceu em Turín,
 Itália, em 1909, e obteve o título de
 Medicina na especialidade de Neurocirurgia.
 

  Eis uma entrevista com a médica:

- Como vai celebrar seus 100 anos?

 - Ah, não sei se viverei até lá, e, além disso, não gosto de celebrações.
 No que eu estou interessada e gosto é no que faço a cada dia.!

 - E  o que você faz? 

 - Trabalho para dar uma bolsa de estudos às meninas africanas para que estudem e
 prosperem... elas e seus países. 
 E continuo investigando, continuo pensando.

 - Não vai se aposentar? 

 - Jamais! Aposentar-se é destruir cérebros!  Muita gente se aposenta e se abandona...
 E isso mata seu cérebro. E adoece.

 - E como está seu cérebro? 

 - Igual quando tinha 20 anos! 
 Não noto diferença em ilusões nem  em capacidade.  Amanhã vôo para um congresso médico.

 - Mas  terá algum limite genético ?

 - Não. Meu cérebro vai ter um século, mas não conhece a senilidade.
 O corpo se enruga, não posso evitar, mas não o cérebro! 

 - Como você faz isso? 

 - Possuímos grande plasticidade neural:  ainda quando morrem neurônios, os que restam
  se reorganizam para manter as mesmas funções, mas para isso é conveniente estimulá-los!

 - Ajude-me a fazê-lo. 

 - Mantenha seu cérebro com ilusões, ativo, faca-o  trabalhar e ele nunca se degenerará. 

 - E viverei mais anos? 

 - Viverá melhor os anos que viver, é isso o interessante.  A chave é manter
 curiosidades, empenho, ter paixões....

 - A sua foi a investigação científica...
 
 - Sim, e segue sendo. 

 - Descobriu como crescem e se renovam as células do sistema nervoso... 

 - Sim, em 1942:  dei o nome de Nerve Growth Factor (NGF, fator do crescimento nervoso),
  e durante quase meio século houve dúvidas até que foi reconhecida sua validade e,
  em 1986, me deram o prêmio por isso.

 - Como foi que uma garota italiana dos anos vinte converteu-se em neurocientista? 

 - Desde menina tive o empenho de estudar. Meu pai queria me casar bem, que fosse uma boa
 esposa, boa mãe... E eu não quis. Fui firme e confessei que queria estudar.

 - Seu pai ficou magoado? 

 - Sim, mas eu não tive uma infância feliz: sentia-me feia, tonta e pouca coisa... 
 Meus irmãos maiores eram muito brilhantes e eu me sentia tão inferior...
 
 - Vejo que isso foi um estímulo...

 - Meu estímulo foi também o exemplo do médico Albert Schweitzer, que estava na África
 para ajudar a curar a lepra. Desejava ajudar aos que sofrem, esse é meu grande sonho.

 - E você o tem realizado... com a sua ciência.

 - E, hoje, ajudando as meninas da África para que estudem. Lutamos contra a enfermidade,
 a opressão à mulher nos países islâmicos, por exemplo, além de outras coisas...

 - A religião freia o desenvolvimento cognitivo?

 - A religião marginaliza muitas vezes a mulher perante o homem, afastando-a do
 desenvolvimento cognitivo, mas algumas religiões estão tentando corrigir essa posição.

 - Existem diferenças entre os cérebros do homem e da mulher?

 - Só nas funções cerebrais relacionadas com as emoções, vinculadas ao sistema endócrino. 
 Mas, quanto às funções cognitivas, não há diferença alguma.

 - Por que ainda existem poucas cientistas? 

 - Não é assim!  Muitos descobrimentos científicos atribuídos a homens, realmente
 foram feitos por suas irmãs, esposas e filhas.
 
 - É verdade?

 - A inteligência feminina não era admitida e era deixada na sombra. Hoje,
felizmente,   há mais mulheres que homens na investigação científica: as
herdeiras de Hipatia!

 - A sábia Alexandrina do século IV...

 - Já não vamos acabar assassinadas nas ruas pelos monges cristãos misóginos, como ela. 
 Claro, o mundo tem melhorado algo... 

 - Ninguém tem tentado assassinar  você... 

 - Durante o fascismo, Mussolini quis imitar Hitler na perseguição dos judeus.
 E tive que me ocultar por um tempo. Mas não deixei de investigar: tinha meu
 laboratório em meu quarto...
 E descobri a apoptose, que é a morte programada das células!

- Por que existe uma alta porcentagem de judeus entre cientistas  e intelectuais? 

 - A exclusão estimula entre os judeus os trabalhos intelectivos e intelectuais:
podem proibir tudo, mas não que pensem!  E é verdade que há muitos judeus
entre os prêmios Nobel...

 - Como você explica a loucura nazista? 

 - Hitler e Mussolini souberam como falar ao povo, onde sempre prevalece o cérebro emocional
 por cima do neocortical, o intelectual.  Conduziram emoções, não razões!

- Isto está acontecendo agora? 

 - Por que você acha que em muitas escolas nos Estados Unidos é ensinado
 o creacionismo e não o evolucionismo?
 
 - A ideologia é emoção, é sem razão? 

 - A razão é filha da imperfeição. Nos invertebrados tudo está programado:
são perfeitos. Nós, não.  E, ao sermos imperfeitos, temos recorrido à razão,
aos valores éticos: discernir entre o bem e o mal é o mais alto grau da evolução darwiniana!

- Você nunca se casou ou teve filhos? 

 - Não.  Entrei no campo do sistema nervoso e fiquei tão fascinada pela sua beleza
 que decidi dedicar-lhe  todo meu tempo, minha vida! 

 - Lograremos um dia curar o Alzheimer, o Parkinson, a demência senil?

 - Curar...  O que vamos lograr será frear, atrasar, minimizar todas essas enfermidades. 

 - Qual é hoje seu grande sonho?

 - Que um dia logremos utilizar ao máximo a capacidade cognitiva de nossos
cérebros.
 
 - Quando deixou de sentir-se feia?
 
 - Ainda estou consciente de minhas limitações!

 - O que tem sido o melhor da sua vida?

 - Ajudar aos demais.

 - O que você faria hoje se tivesse 20 anos?

 - Mas  eu estou fazendo!!!!
 
      
Nota: Rita Levi-Montalcini; é desde 2001 senadora vitalícia da
República Italiana, nomeada diretamente pelo presidente Carlo Azeglio Ciampi.
 


sexta-feira, 23 de maio de 2008

Eis que retornamos....

Eis que regressamos a Leiden - Holanda, nesta primavera de 2008.... depois de sete meses e meio que estivemos no Recife, já tínhamos saudades deste clima, que neste momento está muito bom... nem frio e nem quente, super agradável....







Saímos de Boa Viagem no Recife,






dia 20/05, pelas 18:30 hs,pm, com a TAP, direto sem escalas para Lisboa/Portugal, chegamos ás 05:30 hs am(hora local), e ás 07:50 hs am seguimos em outra aeronave para Amsterdam...
A primeira aeronave era novíssima e super super confortável... a TAP merece os nossos aplausos, melhorou de 2001 para 2008, 1000%... somos testemunhas dessa espetacular mudança. Ultimamente  temos viajado quase sempre pela TAP e ficamos muito felizes por essas super mudanças........... PARABÉNS A TODOS DA TAP....
Chegamos a Amsterdam pelas 11:50 am  hora local.... portanto mais cinco horas acrescidas aos relógios  na hora brasileira....  Meu cunhado estava á nossa espera,  e chegamos á nossa casa as 13:30 pm....
Fizemos uma excelente viagem, não só pelas belas aeronaves que nos transportaram, mas  principalmente porque o meu lindo gatinho Julie portou-se muito bem e de vez em quando eu o retirava da sua casinha e ficava com ele ao colo, quando reclamava eu dava-lhe comida, pois trouxemos do Brasil e no qual fizemos muito bem.... e depois ele conseguiu dormir. Demos umas gotinhas de um calmante receitado pelo veterinário, mas no retorno não vamos administrar nada, nós não gostamos do que aconteceu. Ele ficou com a pupila muito dilatada e ficamos com receio que ele tivesse um "piripaque" e isto não poderia fazer parte da nossa viagem....
Aqui, ele já foi passear pelos corredores do edifício, já ficou muito tempo no terraço a espreitar os pássaros, mas temos receio que ele demore a se adaptar... quando ele entrou aqui em nossa casa, ficou, no início um tanto desconfiado, mas depois começou a correr e quer entrar em todas as portas, se calhar pensa que é a porta de saída.... precisam ver, como ele está lindo. Agora ele dorme, docilmente em cima do nosso cobertor, no sofá da sala...
Dentro destas próximas horas, vamos iniciar ás nossas "atividades lúdicas", ou seja, começamos a limpar o pó acumulado por muito meses... lavar as roupas sujas de poeira, aspirar toda a casa, lavar o que precisa ser lavado e passar a ferro o que é indispensável... as malas que ainda precisam ser desfeitas, ir ao supermercado fazer algumas compras, pois no dia 21, logo que aqui chegamos, como estávamos um pouquinho cansados aproveitamos as coisas que tínhamos no freezer... Vimos apenas o novo Albert Heijn, que mais parece o nosso Hiper Bom Preço, de Boa Viagem, tão grande e  bem arrumado... acreditamos que essa turma do AH depois de desfeita a sociedade com o BP, trouxeram o modelo para cá, pois antes, mais pareciam Mercearias bem arrumadas............ agora sim, quando entrar lá novamente vou me sentir em pleno "Hiper Bom Preço de Boa Viagem" e haja saudade...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

E por falar em PAC...

O grande golpe publicitário
Carlos Chagas
BRASÍLIA - Trata-se do maior golpe publicitário dos últimos tempos. Falamos do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. Coisa digna dos maiores elogios aos profissionais que o imaginaram e venderam ao Palácio do Planalto. Sucesso absoluto, com gastos canalizados apenas para as agências de publicidade encarregadas de promovê-lo. Nem um centavo a mais para pontes, rodovias, ferrovias, portos, usinas, centros de saúde, universidades ou, muito menos, programas para melhoria da performance de trabalhadores ou atualização de professores.
Por quê? Porque todos esses recursos já se encontravam previstos e alocados nos orçamentos de ministérios e empresas estatais. Alguns, mesmo, há anos ou décadas. O que o governo fez, vale reconhecer, com excepcional capacidade, foi juntar tudo, estabelecer algumas prioridades e apresentar o conjunto ao País como se fosse coisa nova, criação exclusiva da administração Lula. Esse artifício, mais palanques armados e claque preparada, vem redundando em considerável crescimento da popularidade do presidente da República.
Não dá para acompanhar os permanentes críticos de tudo o que o governo faz para concluir que o PAC é um engodo, uma armação eivada de má-fé. Há mérito nesse empacotamento novo de produtos velhos. A embalagem, seja no Dia das Mães, seja no Natal, responde por mais da metade da satisfação de quem recebe o presente. Mas que nada de novo existe sob o sol, nem haverá que duvidar.
O irônico na história é que não adianta repetir o óbvio, isto é, ser o PAC uma imensa cartola de mágico de onde se tira tudo o que o prestidigitador quiser. Ninguém acreditará. Pois não está o presidente Lula viajando pelo País, inaugurando e incrementando iniciativas, prometendo a visão de imenso canteiro de obras? Não se beneficiam também os governadores e os prefeitos, a começar pelos de oposição?
Em suma, o PAC foi o golpe de mestre mais bem urdido desde décadas. Cada ministério, estatal, estabelecimento de crédito e até companhia privada dispunha de seus programas de investimentos, que se desenvolviam na base do "cada um por si". Se não chegou a "Deus por todos", foi quase isso.
20080512

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O Brasil nunca pertenceu aos Índios...

**  O Brasil nunca pertenceu aos índios

By Sandra Cavalcanti


Quem quiser se escandalizar, que se escandalize. Quero proclamar, do fundo da alma, que sinto muito orgulho de ser brasileira. Não posso aceitar a tese de que nada tenho a comemorar nestes quinhentos anos. Não agüento mais a impostura dessas suspeitíssimas ONGs estrangeiras, dessa ala atrasada da CNBB e dessas derrotadas lideranças nacional-socialistas que estão fazendo surgir no Brasil um inédito sentimento de preconceito racial.

Para começo de conversa, o mundo, naquela manhã de 22 de abril de 1500, era completamente outro. Quando a poderosa esquadra do almirante português ancorou naquele imenso território, encontrou silvícolas em plena idade da pedra lascada. Nenhum deles tinha noção de nação ou país. Não existia o Brasil.

Os atuais compêndios de história do Brasil informam, sem muita base, que a população indígena andava por volta de cinco milhões. No correr dos anos seguintes, segundo os documentos que foram conservados, foram identificadas mais de duzentos e cinqüenta tribos diferentes. Falando mais de 190 línguas diferentes. Não eram dialetos de uma mesma língua. Eram idiomas próprios, que impediam as tribos de se entenderem entre si. Portanto, Cabral não conquistou um país. Cabral não invadiu uma nação. Cabral apenas descobriu um pedaço novo do planeta Terra e, em nome do rei, dele tomou posse.

O vocabulário dos atuais compêndios não usa a palavra tribo. Eles adotam a denominação implantada por dezenas de ONGs que se espalham pela Amazônia, sustentadas misteriosamente por países europeus. Só se fala em nações indígenas.

Existe uma intenção solerte e venenosas por trás disso. Segundo alguns integrantes dessas ONGs, ligados à ONU, essas nações deveriam ter assento nas assembléias mundiais, de forma independente. Dá para entender, não? É o olho na nossa Amazônia. Se o Brasil aceitar a idéia de que, dentro dele, existem outras nações, lá se foi a nossa unidade.

Nos debates da Constituinte de 88, eles bem que tentaram, de forma ardilosa, fazer a troca das palavras. Mas ninguém estava dormindo de touca e a Carta Magna ficou com a palavra tribo. Nação, só a brasileira.

De repente, os festejos dos 500 anos do Descobrimento viraram um pedido de desculpas aos índios. Viraram um ato de guerra. Viraram a invasão de um país. Viraram a conquista de uma nação. Viraram a perda de uma grande civilização.

De repente, somos todos levados a ficar constrangidos. Coitadinhos dos índios! Que maldade! Que absurdo, esse negócio de sair pelos mares, descobrindo novas terras e novas gentes. Pela visão da CNBB, da CUT, do MST, dos nacional-socialistas e das ONGs européias, naquela tarde radiosa de abril teve início uma verdadeira catástrofe.

Um grupo de brancos teve a audácia de atravessar os mares e se instalar por aqui. Teve e audácia de acreditar que irradiava a fé cristã. Teve a audácia de querer ensinar a plantar e a colher. Teve a audácia de ensinar que não se deve fazer churrasco dos seus semelhantes. Teve a audácia de garantir a vida de aleijados e idosos. Teve a audácia de ensinar a cantar e a escrever.

Teve a audácia de pregar a paz e a bondade.
Teve a audácia de evangelizar. Mais tarde, vieram os negros. Depois, levas e levas de europeus e orientais. Graças a eles somos hoje uma nação grande, livre, alegre, aberta para o mundo, paraíso da mestiçagem. Ninguém, em nosso país pode sofrer discriminação por motivo de raça ou credo.

Portanto, vamos parar com essa paranóia de discriminar em favor dos índios. Para o Brasil, o índio é tão brasileiro quanto o negro, o mulato, o branco e o amarelo. Nas nossas veias correm todos esses sangues. Não somos uma nação indígena. Somos a nação brasileira.
Não sinto qualquer obrigação de pedir desculpas aos índios, nas festas do Descobrimento. Muitos índios hoje andam de avião, usam óculos, são donos de sesmarias, possuem estações de rádio e TV e até COBRAM pedágio para estradas que passam em suas magníficas reservas.

De bigode e celular na mão, eles negociam madeira no exterior. Esses índios são cidadãos brasileiros, nem melhores nem piores. Uns são pobres. Outros são ricos. Todos têm, como nós, os mesmos direitos e deveres. Se começarem a querer ter mais direitos do que deveres, isso tem que acabar.

O Brasil é nosso. Não é dos índios. Nunca foi.