terça-feira, 30 de maio de 2006

MAMOGRAFIA












Só quem passa por Mamografia

pode sentir o que aqui se revela.

Vale o humor.

Muitas mulheres têm medo da mamografia mas não devem se preocupar...
Fazendo os seguintes exercícios uns dois minutos por dia, na semana anterior ao exame estarão completamente preparadas para ele.São fáceis e podem ser feitos em casa!

Primeiro Exercício:
Abram a geladeira e coloquem um peito entre o batente da porta e a parte fixa, feche-a sobre ele e aperte com força.  Apoiando seu corpo sobre a porta, conseguirão fazer mais pressão. Agüentem nesta posição.
Segundo Exercício:Dirijam-se  à sua garagem as três horas da madrugada, que é quando a temperatura do chão de cimento está perfeita. Fiquem sem blusa e deitem comodamente no chão com um peito deixado cair por baixo da roda traseira de um carro. Peça a uma amiga ou a um familiar que empurre lentamente o carro para trás até que seu peito esteja completamente achatado debaixo da roda. Repitam este exercício todos os dias.

Terceiro Exercício:
 Pegue duas prateleiras de metal e deixe no congelador durante a noite toda. Fique nua até a cintura. Convide um homem corpulento e desconhecido para entrar no seu quarto e peça que aperte seus peitos com toda sua força entre as 2 prateleiras. Depois, marque com ele uma data para voltar e fazer o mesmo dentro de 1 ano.
 
Agora estão PREPARADAS!!!

E QUANDO FOREM MOSTRAR O RESULTADO DA MAMOGRAFIA A SEU GINECOLOGISTA,PEÇAM A ELE QUE, POR JUSTIÇA,  FAÇA UMA SACOGRAFIA!!!!







SACO DE DINHEIRO



Ouvi a notícia e vi na TV que um homem modesto, encontrou um saco cheio de dinheiro -
pasmem: 100 mil Euros, num lugar bastante esquisito. De pronto aquele
sr. não pensou duas vezes, foi o mais rápido possível entregar á
Polícia. Isto aconteceu em Breda, na Holanda.
Se fosse você, o que
faria????? deixe a sua opinião…




domingo, 28 de maio de 2006

LISTA



                    LISTA DE DEPENDENTES DO IR    Estou repassando, por que também estou muito preocupado com estes dependentes Você já atualizou a sua lista de dependentes do IR ?
Não ?    Então pode copiar da minha.
 


DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS - PESSOA FÍSICA         RELAÇÃO OFICIAL DOS MEUS DEPENDENTES:
01) Governo Federal - IR, CPMF etc.;

02)
Governo Estadual - IPVA, ICMS etc.;

03)
Governo Municipal - IPTU, TRSD. ISS QN etc.;

04)
INSS - Contribuição previdenciária;

05)
Conselho Regional Profissional - Contribuição anual;

06)
Sindicato da Categoria Profissional - Contribuição anual;

07)
DMAE/COMLURB - Contas de água e esgoto (consumo mínimo) e taxa de coleta de lixo;

08)
CEEE/CEG - Contas de luz e gás (consumo mínimo);

09)
Telefonica/BrasilTelecom /TIM/ CLARO / VIVO celular - Assinatura mensal;

10)
Plano de Saúde - Mensalidade;

11)
Detran - Licenciamento anual de veículo, transferência e renovação de carteira de habilitação;
12) Contran - Taxa de inspeção veicular;

13)
IRB - Seguro automotor obrigatório;

14)
Concessionárias de estradas de rodagem - Pedágios ;

15) CET/DSV/ESTAR -
Talões de estacionamento;

16)
Terminais aeroviários e rodoviários - Taxa de uso dos sanitários e estacionamento;

17)
Instituições financeiras - Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões de crédito, requisição de talões de cheque etc.;

18) Tomadores de conta de veículos, guardadores de lugar em filas, cambistas diversos, flanelinhas e vendedores de semáforos - Caixinha, cafezinho etc.;

19) Carteiro, lixeiro, varredor de rua, leitores de relógios e entregadores de contas - Páscoa, Natal, Ano Novo etc.

E 567 deputados  e   81   senadores, com as respectivas CORJAS.
 
É mole ? isso aí deveria chamar... LISTA DOS VAGABUNDOS QUE SOU OBRIGADO A SUSTENTAR








Nós e as Maias em Portugal....




A CLASSE MÉDIA PRECISA REAGIR


A classe média precisa reagir


O direito à vida é tido como o primeiro da
pessoa humana. Ou melhor: era tido. De muito tempo para cá virou letra morta,
tal a desfaçatez com que nossos irmãos criminosos, de todo o tecido social,
ceifam vidas humanas!


Está na Constituição: a segurança pública é dever do Estado e direito e
responsabilidade de todos. Um preceito legal que, mais do que nunca, precisa
ser levado ao pé da letra. Acuada por ver seus filhos serem mortos pela
violência urbana, a sociedade civil se vê obrigada a fazer mais do que apenas
se indignar. Vestir branco e pedir paz já não basta. É preciso agir contra a
violência. E o único caminho para quebrar o ciclo de impunidade e incompetência
do aparelho de segurança é o da mobilização popular. É justamente por estar na
condição de vítima que a sociedade se vê empurrada a brigar por mudanças.



Em todo Brasil são mortas 40 mil pessoas por ano, atualmente!
Nenhum país do mundo é tão ordinário assim. Quarenta mil vítimas fatais da
violência interna; muitos mais padecem conseqüências dessa mesma violência como
cegueira, paralisia, mutilação e traumas de toda espécie. Sabem por quê? Por
causa da corrupção que nos corrói... A corrupção é ainda mais desoladora
porque, na sua ação deletéria, gera calamidades como a impunidade, irmã gêmea
da violência que nos mata todo dia. Comprovadamente a violência é uma filha da
corrupção. É a gota d’água da decadência geral. Ela avulta como fonte dessa
degradação moral covarde que nos agride a todo momento. Algum inocente perguntaria:
há governo com poder judiciário nesse país? A resposta seria há, no papel;
assim como há outros dois poderes, o executivo e outro, o legislativo porém a
manipulação dos três, na prática, tem nada a ver com o que contém o papel. É
que não somos um povo preparado para coisas sérias como austeridade,
obediência, honestidade, respeito, patriotismo, competência, fidelidade e
auto-crítica.



Só mesmo uma pressão brutal da sociedade será capaz de romper o
imobilismo decisório das nossas autoridades e combater a corrupção que
tomou conta das nossas instituições. É necessário dar uma demonstração de
força. Não se trata de agir com violência, mas com decisão. O problema é que em
Pernambuco o maior desafio da violência são os altos índices de homicídios. E a
classe média que tem grande força política e poder real de mobilização, só
costuma se comover quando a criminalidade bate à sua porta. Um comportamento
nocivo para os próprios “cidadãos de bem”. Uma grande burrice, pois não
conseguem perceber que eles, mais cedo ou mais tarde, também serão vítimas
dessa violência. Eles tentam se afastar da ameaça do crime buscando soluções
que resolvam só o seu problema, como contratar seguranças particulares ou
instalar modernos sistemas de vigilância eletrônica e rádio comunicadores
ligados com a polícia nas portarias dos prédios. Está claro que essa
sensação de segurança é ilusória. Não há como se isolar de uma violência que
está nas ruas.
Ninguém
está imune a ela.



Por
isso a classe média, que costuma dar voz às grandes reivindicações sociais
no Estado, precisa fazer o que melhor sabe: pressionar. Diante de uma
média macabra de quase cinco mil homicídios praticados por ano em Pernambuco,
essa é uma luta que já começa tarde.
Porque a violência
continua crescente nos bairros de classe média do Recife. Tudo fruto da
impunidade dos bandidos e da corrupção policial que reina absoluta e a falta de
autoridade e de recursos materiais que acaba desmoralizando o aparelho
policial. Por conta disso, as desordens e ilegalidades diversas nunca foram tão
abusadas e sem limites, na cara de todos inclusive da própria polícia.


Em Boa Viagem, por exemplo, somos obrigados a conviver diariamente com
roubos e frutos no comércio, nas residências e de automóveis (esse último, o
maior índice da RMR); seqüestros relâmpago; a exploração do trabalho
infantil nos faróis de trânsito; prostituição infantil dia e noite pelas
esquinas, inclusive, agora fazendo ponto ao lado da delegacia do bairro,
sem o menor constrangimento; prostíbulos e casas de jogos "legalizados"
funcionando dia e noite, uma prova da desmoralização das instituições por
inaceitável, humilhante e incompetente falta de policiamento profissional em
todo o Bairro.



Ninguém suporta mais ver tanta autoridade ruim desservindo ao povo. De
cima para baixo e de baixo para cima, faz é tempo. Nesse caso específico é tão
obvio, não há policiamento sistemático, a pé e rondas programadas com
viaturas pelos bairros. A polícia basicamente serve só para atender alguns
poucos privilegiados que podem pagar "por fora" e no atendimento
as ocorrências ao invés de trabalhar para evitá-las. Inexiste uma integração de
fato com as comunidades. Sem isso, não vai adiantar ter um
novo modelo de segurança, mais gente entrar para polícia, comprar mais
viaturas, mais uniformes e armamentos. Isso só trará mais despesas para os
contribuintes e os resultados continuarão sendo inócuos. É preciso que
entendam que não se protege nada com a polícia bem armada e equipada apenas
embarcada em viaturas. Não dá para entender porque os policiais não querem
andar a pé e não há quem faça eles fazerem isso. Policiamento Comunitário tem
que ser feito rua a rua, de carro, moto, bicicleta ou a pé,
permanentemente supervisionado pelos seus comandantes, em sintonia direta com
os moradores do local e fora dos Batalhões ou Núcleos. Do jeito que está,
os bandidos continuarão ganhando essa guerra suja e
continuarão assaltando e ceifando a vida das pessoas.



A violência novamente nivelou ricos e pobres. E está forçando realidades
antes inconciliáveis a buscarem uma saída coletiva para um problema que é de
todos. É agora ou nunca!



Adroaldo Figueiredo, Boa
Viagem



Reenvie este texto para sua lista de amigos. Autorizo a publicção do
mesmo em qualquer meio de comunicação.




O artigo 13
- Liberdade de pensamento e de expressão da Constituição Federal, nos
itens 1 a 3 estabelece:




1. Toda pessoa tem
o direito à liberdade de pensamento e de expressão.
Esse direito inclui a liberdade de procurar, receber
e difundir informações
e idéias de qualquer natureza, sem considerações
de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em
forma impressa ou artística, ou por qualquer meio de sua escolha.




2. O exercício do
direito previsto no inciso precedente não pode estar
sujeito à censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores,
que devem ser expressamente previstas em lei e que se façam
necessárias.




3.
Não se pode restringir o direito de expressão por vias e meios
indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de
papel de imprensa, de freqüências radioelétricas ou de equipamentos e
aparelhos usados na difusão de informação, nem por quaisquer outros
meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de idéias e
opiniões.










sexta-feira, 26 de maio de 2006

Santiago de Compostela...




Fotos da Catedral de Santiago de Compostela onde encontra-se a imagem e o túmulo do Apostolo. A Primeira Igreja onde ele esteve por muitos anos e algumas outras situações que mereceram registro.

FAZ DE CONTA.......

Jornal'Ecos da Literatura Lusófona
Paris & Brasília
25 de Maio de 2006 - Edição N°41




























 A Coluna de..........Vilma Cunha Duarte
Brasil

Pág. 120

Faz de conta...
 

Entre as incontestes belezas concedidas no pacote do viver, dar-se conta de que a arte conserva os sonhos com suas poções mágicas, é grandioso.

Enquanto muitos arrancam os cabelos por causa dos cálculos complicados desse mundo, o artista o engrandece com suas tintas, poetiza-o em rimas e versos, toca o coração dos sensíveis nas sinfonias inteiras ou inacabadas, modela-o com formas estonteantes, reinventa-o nas mais variadas formas de inspiração, que os seus talentos sabem criar.

No seu imaginário, águas cantam... vento traz recado... estrelas piscam alcoviteiras... chuva chora lamentos ocultos... orvalho beija molhado as manhãs...primavera sobe árvores...lua acende noite e devaneios...

Ninguém precisa assinar obras de vulto para sentir a poesia no universo e nos seus seres surpreendentes. A sensibilidade faz a diferença - olhar e perceber - a magnitude do espetáculo diário da vida.

O sol me chama para despedir-se todo dia, como se precisasse do meu êxtase antes de ir brilhar em outras plagas.

Nesse tempo de outono, o preguiçoso se vai mais cedo, e ontem, antes de deitar-se mansamente, no seu berço do horizonte, deixou um rastro dourado desenhando uma estrada luminosa, que me acelerou os passos no caminho da poesia.

Como não parar o curso da vida um instante, chegar à janela e bater palmas para a performance sempre inédita do astro-rei, enternecer com a chuva escorregando na vidraça, velar o repouso da cidade sonolenta, imaginar sonhos de quem ainda sabe sonhar...

A poesia é companheira maravilhosa. Chega suave, com o recado da emoção, clareando pensamentos, matizando visões, suavizando as falas do roteiro de viver.

Não cobra contas pessoais nem dos outros.

O sensível, em constante estado de poesia, não tem tempo de ser infeliz.

Sabe-se imune de sentimentos negativos que maculam rimas felizes de ontens, hojes e amanhãs.

Mas chora. E quanto!

Despeja suas fontes de deslumbro olhos abaixo por motivos pequeninos para muitos, e monumentais nas suas contas de contador do esparrame de belo.

Estremece com a poesia da alma do pintor que a tinge na tela, sente calafrios de prazer ouvindo notas poéticas do músico iluminado, poetiza o sorriso inocente dos descontaminados da ira, sente que a flor desabrocha-se em rimas e versos de ternura.

Reconhece valores e dons.

Soluçando de amor sorve versos de grandes poetas ...

e faz de conta com os seus, simplinhos, assim:

    Outono de ouro, alegria
Dourada boca do sol
Rindo Poesia.


<>



Dicionário da língua portuguesa em linha <> Conexão para traduções <>





Quem é: Vilma Cunha Duarte



 Escrever à autora 





Sou Vilma Cunha Duarte, da cidade de Araxá, também um dos tesouros escondidos nas montanhas das Gerais. Onde o sol nasce primeiro, aquecendo-nos a mineirice. De prosear e poetar, tecendo fé e  esperança com palavras do coração. Plantadas em livros, antologias, andando Brasil e o mundo nas pernas gigantes da Internet. Que passam a "Ecoar"orgulhosas nesse canto mágico da grande Vãnia Moreira Diniz.










Índice <><><><><><><><><><><><> Autores


Outros textos desta autora





N°25:
A Reza, o Interior e o Poeta/N°26: Ausente/N°27: Cismas de Luar/N°28: Ser Feliz com Poesia./N°29: De Mãos Postas/N°30: Fazer a Noite feliz/N°31: Montar a Árvore.../N°32: Tocando a Vida./N°33: VÃO-SE OS DIAS/N°34: Era Sonho.../N°35: Retiro da Folia. Lembranças.../N°36: Na Toada da Poesia... N°37: Histórias de todo dia... N°38: Presente de Páscoa... N°39: Simplicidade... N°40: Maio de Falar de Amor!



quarta-feira, 24 de maio de 2006

RUMO A SANTIAGO PELO CAMINHO PORTUGUÊS...

Mais uma viagem, em nossas vidas. Desta vez, vieram Tia Jacyra e sua filha Ebe para estarmos juntos nessa jornada. Não viajamos a pé, como muita gente acha que só se vai a Santiago a pé. Não viajamos por nenhuma crendice, como outras tantas pessoas chegaram a dizer, sem ter um mínimo de conhecimento de nossas vidas. Viajamos sim, porque gostamos de viajar e temos saúde e disposição e muito mais. Fomos de carro, parando por cidades interessantes de Portugal e Espanha e chegamos lá onde quizemos. Para quem fez um comentário sem nenhuma necessidade, achando-se um “tal” que sabe tudo, vale lembrar que:  Santigo, o Apostolo Tiago, jamas foi irmão de Jesus Cristo, e o mundo todo sabe que a denominação “Compostela” é: campo de estrelas, mas aposto que essa pessoa ignora o porque de campo de estrelas..

Fizemos uma excelente viagem….Fomos de Lisboa tirando rei sem viola visitando algumas cidades, onde vale destacar Torres Novas e Ourém ao pé de Fátima e até Condeixa-a-Nova. Lá dormimos na Pousada Santa Cristina, um palácio antigo que foi renovado e esta-se muito bem………… Quem viaja e lê, sabe que as Pousadas de Portugal, normalmente elas estão localizadas estrategicamente em lugares muito bonitos e com toda uma infraestrutura de maravilhosos hoteis. São palácios e monumentos antigos e tombados pelo Patrimônio Histórico de Portugal e vale a pena uma noite num lugar assim de destaque. A comida é maravilhosa e tem sempre um grande “Chef” que assina esses cardápios. No segundo dia saimos pelas 10 horas da manhã, após o pequeno-almoço e fizemos como no dia anterior, tirando rei sem viola, visitamos também algumas cidades interessantes, como Coimbra, as ruínas de Coninbriga, Braga e Aveiro.. Chegamos a Santiago pelas 19:30hs, depois do check-in no hotel, saimos para jantar. Demos um giro pela cidade que mais parecia uma festa de tanta gente nos restaurante e cafés, gelaterias, etc, apesar do frio, embora a primavera esteja ainda em curso, a noite esteve bem fria. 

No outro dia, saímos a pé do hotel para a Catedral,  cerca de 900 metros e chegando lá, entramos na Igreja e começamos a ver os peregrinos chegarem e pode-se dizer que é uma verdadeira festa…….assistimos ao meio dia a Missa do Peregrino, foi linda, mas antes, eu e Carlos e depois a Ebe, fomos todos passar por um local por tras da imagem de Santigo e beijamos uma concha que fica em suas costas e passamos também a mão, dizem que é tradição…. aaproveitamos e rezamos também e a Tia Jacyra não daria para ela subir aquelas escadas para beijar o santo, bem não tem quem diga, mas ela já tem 86 aninhos e é muito animada, anda melhor que nós, pois logo nos cansamos.E ficou sentada rezando e pagando a sua promessa e nós andamos, tiramos fotos, visitamos o Museu do Apóstolo e outro perto da Catedral intitulado de “El Greco a Goya” com telas de vários integrantes das famílias reais de Espanha e Portugal e até um dos Orleans.

No sábado fizemos um passeio até o Cabo Finisterra, que é o lugar mais ocidental de Espanha, foi um lindo passeio. Paramos nas cidades de Noia, Muros e fomos almoçar em Caldebarros, distrito de Candota, num restaurante fantástico, de nome ”Manolo” como o seu dono, onde servem uma peixada maravilhosa e todos os legumes, frutas e verduras servidos naquele restaurante são  produtos de sua própria horta e o peixe vem dalí mesmo, pois o restaurante é bem pertinho do mar.  Depois de cerca de 20 quilômetros de estrada que serpenteia a serra e lindas paisagens com flores silvestres, chegamos ao Cabo Finisterra.  Toda aquela estrada só lembro-me das estradas de Santa Catarina, no Brasil, quando vamos de Florianópolis, vendo o mar e a serra ao pé, para Camboriú.

No domingo fizemos o percurso de volta, mas antes passamos por muitas cidade de Espanha, notadamente Ponte Vedra, Vigo,  e outras bem interessante. Já em Portugal,  paramos na cidade do Porto e lá ficamos algumas horas para rever tão linda cidade, dormimos em Condeixa-a-Nova na mesma Pousada Santa Cristina.

Na segunda-feira saimos de Condeixa-a-Nova, e fomos diretamente para o aeroporto. Tomamos o vôo TAP para Amsterdam e aqui chegamos em Leiden pelas 19:30…………..

O Marido que tinha ficado em Portugal,  hoje chegou e vamos começar a por as fotos no computador e logo mais publicaremos...... Fizemos algumas bastante interessantes..

A ARTE DE SABER AMAR...


X - Textos Escolhidos

A arte de saber amar


Fernando Dueire

Economista formado pela UFPE


A maturidade ensina que sábio é quem se vê eterno aprendiz, quem observa o mundo sem desconhecer suas mazelas, mas tentando construí-lo e reconstruí-lo com suas magnificências. Interessado pelo ser humano, sou curioso perscrutador dos desvãos da alma e da forma como as pessoas se portam, perante si e frente aos outros. Na vida, ser propositivo é atitude necessária ao crescimento humano. Mais que atitude, enxergar o lado bom deve ser filosofia de vida.


Nos verdes anos, catalogar pessoas como anjos ou demônios, estes com mil defeitos, aqueles com mil virtudes, são típicos julgamentos determinísticos natos ao entusiasmo juvenil. O mister público me ensina, diariamente, o quanto é muito mais complexa e multifacetada a natureza humana, e como é importante trabalhar qualidades tentando aceitar fraquezas.



Tenho convivido com pessoas públicas de grandes virtudes e claro, também de pecados. Felizmente, a maioria dessas pessoas com mais qualidades que defeitos. Não tenho a veleidade de julgá-las, mas se "pensar é existir", é importante avaliar benefícios e eventuais malefícios decorrentes de posturas públicas, pela influência ou conseqüência dessas posturas para a sociedade.



A prata nos cabelos não me permite admirações incondicionais nem reverências cegas a mitos ou ídolos, mas me permite enxergar outra dimensão em determinados valores cuja concentração distingue a verdadeira nobreza do ser. Há pessoas, forjadas na luta, que cultivam resquícios da amargura decorrente do sofrimento de antigas e justas batalhas. Há outras, da mesma têmpera, que conseguem se atualizar, rejuvenescem e se elevam a uma dimensão somente reservada aos doutores da vida. Das cicatrizes conseguem fecundar novos alicerces. A história lhes acrescentou transigência. a


Esses são os privilegiados que têm a compreensão do valor da soma.


O pleno exercício da ética; a determinação obstinada, não como instrumento de autopromoção, mas de servidão ao bem comum; a visão humanista do mundo, a paciência, a lealdade, o cultivo da amizade independentemente de posicionamentos ou circunstâncias são valores que me fazem discordar do jovem Kundera e do velho Marx e achar que a leveza do ser é sustentável e que nem tudo que é sólido se desmancha no ar. Tê-los, é uma referência sólida que define pessoas diferenciadas.

Quem analisa a história política de Pernambuco com isenção de juízo, mesmo militando em campo oposto, aponta Jarbas Vasconcelos como uma dessas pessoas. Incluo-me entre os que concordam com isto. Quando comecei a trabalhar com ele, em 1999, conhecia algumas de suas qualidades e admirava sua pregação e sua luta. No entanto, não tínhamos vínculos pessoais ou profissionais, éramos de gerações contíguas mas distintas e, portanto, aprendemos vivências em diferentes cronologias.


Sob sua liderança, construímos muitas convergências e aprendi a sabedoria de ter uma convivência virtuosa. Procurei ser receptor de parte de seus grandes ativos, hora compartilhando lidas, hora observando atitudes. Ao reler o "Sermão da Sexagenária", pregação do orador sacro português PadreAntonio Vieira, pude perceber a pertinência do texto e a importância do exemplo de pessoas como Jarbas: ..."uma coisa é o semeador, e outra o que semeia; uma coisa é o pregador, e outra o que prega. O semeador e o pregador, é nome; o que semeia e o que prega, é ação; e as ações são as que dão o ser ao pregador. Ter nome de pregador, ou ser pregador de nome, não importa nada; as ações, a vida, o exemplo, as obras, são as que convertem o mundo".



Fonte: Diario de Pernambuco/ opinião - 04/04/06







terça-feira, 23 de maio de 2006

JUIZ "PRESO" PELO TRÁFICO...



CONFINAMENTO


O jornal O Estado de S. Paulo de hoje publica matéria sobre o juiz Federal de Ponta Porã/MS, Odilon de Oliveira, que está morando no fórum da cidade. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes e hoje está jurado de morte pelo crime organizado


Ameaçado pelo narcotráfico, juiz federal vive confinado no fórum
 


Trabalhando há um ano em Ponta Porã (MS), na fronteira com Paraguai, Odilon de Oliveira já condenou 114 traficantes




Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta.
 
Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. "A única diferença é que tenho a chave da minha prisão."
 
Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas. Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.
 
Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte. "Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100mil."
 


No dia 26 de junho, o jornal paraguaio La Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. "Estou valorizado", brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado. Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. "No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF."  
É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas -, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças.


Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta."Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada." 


Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. "Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade." Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir.
 

Hora extra  
Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu bunker, auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado.  
Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos Leon e Laércio Araújo de Oliveira, condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas.  
O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$ 82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o "rei da soja" no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. "As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados."

O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha "dever de ofício" enfrentar o narcotráfico. "Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança."

ESTE MERECE APLAUSOS!

domingo, 14 de maio de 2006

DIA DAS MÃES, NO BRASIL......



ESPECIAL PARA TODAS AS MÃES,
de Vilma Duarte.


Queria falar de mãe de um jeito diferente. Sobrou
pouco para os enfeites do seu dia oficial. Quem sabe, enveredo-me pelo
caminho do sentir.


Mãe é caso sério e extraordinário! Mulher fazendo amor
em estado de poesia e parindo gente em versos de compor o poema de
existir.


Posso sentir tal milagre à flor da pele, mesmo sem ter
tido colo e filhos. A minha encantou-se, deixando-me nenenzinha. Todo dia,
rezo agradecendo-lhe o capricho que me deu no coração. Tanto e tão bonito
que posso gerar nele as minhas crias literárias, amar sem medição e ser
mãezona de tanta gente, quantas vezes precisar.


Mãe é um coração com útero... braços... mãos...
seios...farol...


Mãe é o puro e imenso amor. E como eu entendo de
amor!


Maravilha-me o fruir constante que impulsiona a
geratriz defender os filhotes como uma leoa, engolir as frustrações da
vanglória do filho perfeito com um sorriso de mãe na boca de palavras
escolhidas, perdoar setenta vezes sete, e corujar o rebento que trouxe à
luz.


Mãe é abraço apertado na generosidade. Aconchega
suave, cúmplice, protetora e fiel.


Mãe é escola de formar pessoas. Mestra, por intuição,
ensina paciente os caminhos de chegar e ficar no caminho certo.


Mãe é muito da felicidade procurada. Põe a mesa, lava,
passa, puxa as cobertas e ainda canta.


Mãe é o tempo, que o relógio não sabe marcar.
Cheirando leite, talco, cebola, amor, amontoa os dias no seu calendário
especial.


Mãe é auto-suficiência na cabeça de quem vive ao seu
redor. Onde já se viu mãe não ter saída ou solução para qualquer
problema.


Mãe é o trabalho que ninguém pode. De sol a sol com
extras em casa e na rua.


Mãe é o melhor do saudosismo que filho tem pra contar.
“Minha mãe fazia assim, ensinou-me assim, me deu isso assim-assim, amou-me
assim”.


Mãe é colo de rio manso que leva a gente nos braços,
até a margem segura.


Mãe é primavera de colorir jardins secos das sementes
mal plantadas.


Mãe é luar nas noites escuras de iluminar aonde
ir.


Mãe é chuva que lava a alma suja de mundo, e arco-íris
a pintar amanhãs com poesia.


Mãe é cerzideira da noite, emendando estrelas no
cortinado de proteger o mundo.


Mãe é alvorada de novas esperanças e promessa de outro
dia mais bonito.


A Mãe... é ser.

www.vilmaduarte.maytes.us




quinta-feira, 11 de maio de 2006

Fachadas em Faro e Olhão




Algumas Fachadas de prédios antigos..... nas cidades de Faro e Olhão, no Algarve, em Portugal.

terça-feira, 9 de maio de 2006

CASSINO PERNAMBUCO





Cassino Pernambuco


Há muito
tempo tem sido comum observar espalhadas por toda cidade casas de jogos, bingos
e as malfadadas máquinas caça-níqueis, cujos exploradores têm auferido lucros
altíssimos em detrimento de uma massa cada vez maior de incautos. Há alguns
anos tudo isso era instalado fora do alcance da Polícia; depois, pela falta de
repressão e até a conivência do Estado, passaram a infestar pontos nobres
da cidade, com diversas casas especializadas - verdadeiros cassinos -, além de
estabelecimentos comerciais de atividade tradicional, como padarias, bares e
até farmácias, locais de fácil acesso, e em razão disso, visitado amiúde
por pessoas com o caráter ainda em formação, tornando ainda mais deletéria essa
já nociva atividade.



O
Governo faz vista grossa e a jogatina corre livre em todo
Estado, de fato, e falta apenas legalizá-la por decreto, para torna-se de
direito. A maioria das casas e empresas que exploram jogos já estão
"autorizadas" pelo Governo e a única justificativa é que geram
empregos e tributos. Será que toda essa jogatina instalada no seio da nossa
sociedade, mãe de tantos males, praticamente legalizada, tem
gerado algum tipo de benefício para os pernambucanos? Para o Governo,
parece que sim. No entanto, a realidade é bem diversa. Não dá para
enxergar outro beneficiário a não ser os donos, os proprietários das casas
de jogos e os exploradores dessas máquinas.



É
irracional o argumento de que o mal, como a jogatina, por ser de difícil ou
impossível erradicação, deva ser legalizado. Um Estado que baseie o seu
orçamento não no trabalho honesto mas nos proventos da jogatina sob a alta
proteção das autoridades, está infamado para sempre. Infelizmente, para
o Governo e a Justiça no Estado toda essa jogatina constitui apenas uma
mera "diversão", quando muito atípico um "concurso de
prognósticos", uma grande fonte de receita para investimentos em
programas sociais e atividade correlata a outras exploradas pelo Estado. Na
verdade ela vem criando, ao mesmo tempo, novos e piores casos de
assistência social. Pois o jogo, como instituição normal, legalizada,
oficializada, é gravíssimo sintoma de decadência moral e política. À
mentalidade do esforço sucede a mentalidade da preguiça, o que torna ainda mais
sem sentido a cobrança de tributos sobre essa atividade ilícita.



Na semana passada, uma ação que envolveu Advocacia Geral da União,
Ministério Público Federal e Polícia Federal do Rio Grande do Sul, foram
fechados dezenas de bingos e lacradas 500 máquinas caça-níqueis na
cidade de Porto Alegre. Os
estabelecimentos estavam resistindo a cumprir a legislação, que proíbe, desde
2001, o funcionamento de bingos no Brasil. No início de fevereiro, a Justiça já
havia determinado o fechamento de 27 casas na mesma cidade. Os proprietários
dos bingos vão responder a inquérito policial. A lei existe para ser
cumprida.



Na
contra-mão da legalidade, verdadeiros cassinos encontram no nosso
Estado um terreno fértil regado a inacreditável onda de decomposição
moral da nossa sociedade. E os mais afetados são os nossos
adolescentes, as pessoas mais susceptíveis ao vício do jogo, um dos
caminhos para criminalidade. Não
é difícil perceber mais esse fator negativo na
construção de uma sociedade onde impere a probidade da vida, o amor ao
trabalho, a honestidade nas funções públicas, a integridade de caráter.



Os jogos
de azar são aparentemente inofensivos, mas, é apenas a aparência; pois, seus
efeitos sobre a vida das pessoas são extremamente destrutivos;
tornam-se em obsessão e compulsão, além de vício. O apostador habitual leva
ruína à sua vida e de seus familiares; muitos chegam ao extremo de
cometerem crimes, com a finalidade de conseguir dinheiro para manter o vício ou
saudar dívidas de jogo. A difusão da jogatina no nosso Estado, está conseguindo
plantar na cabeça da sociedade que a fama, sucesso e fortuna estão disponíveis
a todos, sem a necessidade de trabalho ou esforço.



É preciso
ter de fato vontade política para evitar o alastramento dessa doença
contagiosa que atinge, principalmente, nossa juventude carente, a que mais
sofre assédio desses bandidos. Para isso, precisamos retomar o combate efetivo
da criminalidade e isso passa também pelos jogos de azar
clandestinos e proibidos, incluídos aí os deploráveis desonestos caça-níqueis
que vem lesando a população de todas as cidades do Estado,
explorados, a maioria, pelos próprios fomentadores da violência, por
verdadeiras máfias do jogo. Não adianta apenas levar programas sociais
para dentro das comunidades e proibir o funcionamento de bares após às 23h. É
preciso também combater o mal do jogo, tão prejudicial como o mal das drogas, a
difusão e a propaganda da violência, a difusão do erotismo, especialmente nos
meios de comunicação social e tantas outras causas que carreiam para a
sociedade conseqüências trágicas. Ledo engano tentar diminuir os índices de
criminalidade em Pernambuco com acovardamento em tomar medidas realmente
eficazes.



Sei que
seria ingenuidade acreditar que o mal da jogatina deixará de existir por mero
decreto ou supressão de artigo da legislação vigente. Por outro
lado, fica fácil observar as suas conseqüências para a
sociedade pernambucana, pois, infelizmente, não só o jogo,
como também outros vários crimes e contravenções
penais foram riscados do Código Penal por
conivência, conveniência ou incompetência do Estado em combatê-los.



Adroaldo
Figueiredo
, Boa Viagem


BOTE A BOCA NO TROMBONE: "Quem cala
consente"
. Não fique de braços cruzados assistindo o Recife se acabar
na mão dessa gente incompetente que o governa. Não tem para quem reclamar? Coloco
a sua disposição mais de 3.000 endereços de e-mails de moradores de Boa
Viagem e de todos órgãos públicos e da imprensa, autoridades
e políticos do Recife, para divulgar a sua denuncia, seu protesto, sua
crítica (caso proceda e tenha alguma relevância), principalmente se ela diz
respeito ao bairro de Boa Viagem. Escreva para:
amabv@bol.com.br . Me
mande e-mails de pessoas que conhece (preferencialmente de pessoas que morem em
Boa Viagem) para que o possa também convocá-las
a participarem. Podemos até não conseguir consertar o Recife, mas daremos
um pouco de trabalho para os que estão conseguindo destruí-lo.




Reenvie este texto para sua lista de
amigos. Autorizo a publicação e a divulgação do mesmo em qualquer meio de
comunicação.




O artigo 13
- Liberdade de pensamento e de expressão da Constituição Federal, nos
itens 1 a 3 estabelece:




1. Toda pessoa tem o direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse direito inclui a liberdade de procurar, receber
e difundir informações e idéias de qualquer natureza, sem considerações
de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em
forma impressa ou artística, ou por qualquer meio de sua escolha.




2. O exercício do
direito previsto no inciso precedente não pode estar
sujeito à censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores,
que devem ser expressamente previstas em lei e que se façam
necessárias.




3.
Não se pode restringir o direito de expressão por vias e meios
indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de
papel de imprensa, de freqüências radioelétricas ou de equipamentos e
aparelhos usados na difusão de informação, nem por quaisquer outros
meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de idéias e opiniões.








segunda-feira, 8 de maio de 2006

QUEM DISSE QUE TODA MÃE É IGUAL???






Todas
diferentes


Quem disse
que toda mãe é igual?


Toda mãe é
diferente uma da outra,

flor única
nesse maravilhoso jardim da vida.
Há mães frágeis, mães fortes,

mães que
trabalham fora, mães independentes,
mães que se dedicam à casa,

mães que
lutam, mães que se conformam.
Há mães que aproveitam a vida

e mães bem
comportadas;
Mães bem casadas e mães divorciadas;
Mães solteiras;
Mães
muito jovens;
Mães envelhecidas;
Mães amigas e mães só mãe;
Mães
adotivas;
Mães carinhosas e mães distantes;
Mães despreocupadas e mães
possessivas;
Mães que nunca deram à luz;
Mães que partiram cedo;
Mães
que duram uma eternidade.
Não sabemos exatamente por que temos

essa ou
aquela mãe.

Mas isso não
importa.
A nós cabe somente amá-la,

afinal ela foi o
caminho que Deus escolheu para
que chegássemos à
vida.
Letícia
Thompson
contact@leticiathompson.net


CRÔNICA DA LOUCURA...




CRÔNICA DA LOUCURA
(Luís Fernando Veríssimo)


O
melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas loucos. Existem
dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco:
o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra. Sim, somente um
louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos
todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou.

Durante
quarenta anos, passei longe deles. Pronto, acabei diante de um louco,
contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso,
que estou adorando estar louco semanal.

O melhor da terapia é
chegar antes, alguns minutos e ficar observando os meus colegas loucos
na sala de espera. Onde faço a minha terapia é uma casa grande com oito
loucos analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro
ali, ansiosos, pensando na
loucura que vão dizer dali a pouco.

Ninguém
olha para ninguém. O silencio é uma loucura. E eu, como escritor, adoro
observar pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm,
se são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses.

Acho
que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo, criativo. E a sala
de espera de um "consultório médico", como diz a atendente
absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho
como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu. Senão,
vejamos:

Na última quarta-feira, estávamos:
1. Eu
2. Um crioulinho muito bem vestido,
3. Um senhor de uns cinqüenta anos e
4. Uma velha gorda.


Comecei,
é claro, imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um
deles. Não foi difícil, porque u já partia do princípio que todos eram
loucos, como eu. Senão não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados.

O
pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso,
deve ter contribuído muito paralevá-lo até aquela poltrona de vime.
Deve gostar deuma branca, e os pais dela não aprovam o namoro e não
conseguiu entrar como sócio do "Harmonia do Samba"?
Notei que o tênis estava um pouco velho. Problema de
ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste,
cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei
que ele trazia uma mala.Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro.Talvez apenas a cabeça. Devia
ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter
também uma arma lá dentro. Podia ser perigoso.
Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas
furtivas para dentro da mala assassina.

(3 )E o senhor de terno preto, gravata, meias e
sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo,
coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um
pequeno tique no olho esquerdo. Corno, na certa. E
manso. Corno manso sempre tem tiques. Já notaram?
Observo as mãos. Roía as unhas. Insegurança total,
medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era
infeliz esse meu personagem. Uma hora tirou o lenço e
eu
já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz
violentamente,interrompendo o Paulo Coelho da outra.Faltava um botão na
camisa. Claro, abandonado
pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia
ter dívidas astronômicas. Homossexual? Acho que não. Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles.
Tingido.

(4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e
baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus.
Bastava olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há
mais
de trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o problema
dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da bolsa e começou a
rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no
quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos
filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas
e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem mentia para o
analista. Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a conhecesse.

Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu psicanalista.

Conto para ele a minha "viagem" na sala de espera. Ele
ri, ..... ri muito, o meu psicanalista, e diz:

- O Ditinho é o nosso office-boy.
- O de terno preto é representante de um laboratório
multinacional de remédios lá no Ipiranga e passa aqui
uma vez por mês com as novidades.
- E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe.
E você, não vai ter alta tão cedo...