quarta-feira, 25 de junho de 2008

EM FRENTE AO PALÁCIO DO PLANALTO?? EM BRASÍLIA???

Turistas são assaltadas em frente ao Palácio do Planalto em Brasília.


Duas estudantes de medicina foram assaltadas nesta terça-feira (24) na Praça dos Três Poderes, a menos de 100 metros do Palácio do Planalto. Gabriela Winckler e Priscila Gil foram abordadas por um homem de calça jeans e camiseta azul enquanto tiravam fotos do local onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha. Decepcionadas, as estudantes choravam enquanto contavam a história para os policiais. As duas fazem parte de um grupo de estudantes que vieram de São Paulo para fazer um curso do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O local deveria ser um dos mais seguros do país, já que é ladeado pelo Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. “Eu estava tirando foto da minha amiga e tinha deixado ali perto minha mochila e minha máquina fotográfica. Aí eu tive uma sensação ruim e voltei para pegar a mochila. Foi quando o cara abordou minha amiga e tirou a máquina da mão dela. Aí ele se aproximou de mim e tentou tomar a máquina que estava na minha mão. Eu resisti e ele arrancou com força. Corri atrás pedindo que ele deixasse os documentos, mas ele não me devolveu. Então eu corri para a guarita (onde fica a guarda presidencial) pedindo ajuda. Eles procuram o cara, mas não encontraram mais”, contou Gabriela chorando. Segundo ela, além das máquinas fotográficas, o ladrão levou os celulares e as carteiras com documentos, dinheiro e cartões de crédito que estavam na mochila. “É muito triste. Na frente da casa do presidente, com tantos policiais, é complicado. Parece que é seguro, mas não é”, reclamou a estudante. Segundo o sargento Márcio França, responsável pelo policiamento militar da parte interna do Palácio do Planalto a segurança da Praça dos Três Poderes, é de responsabilidade de um grupamento especial da Polícia Militar, o CPTur (Companhia de Polícia de Turismo Independente). Porém, esses policiais, que atuam sempre em dupla e recebem treinamento especial para dar segurança aos turistas, não estavam no local. “Me disseram que eles foram fazer a segurança no Museu da República, porque tem uma exposição com obras de arte lá”, explicou o sargento França. O Museu da República fica a cerca de um quilômetro da Praça dos Três Poderes. O policial também acha que dificilmente o ladrão será preso. “Ele deve ter saído correndo e pode ter entrado num bueiro, feito um tatu. Não tem como pegar. É a primeira vez que eu ouço falar de um assalto nessa região e faz seis anos que eu trabalho aqui”, disse.

Fonte: Redação pe360graus.com

Enquanto isto, um lavrador do Estado da Bahia, foi preso e algemado, por alguns gorilas do Palácio do Planalto e o marginal ficou a solta, se calhar iria para aquele mesmo encontro com o Presidente, mas o lavrador, sequer conseguiu falar com o HOMEM.


segunda-feira, 23 de junho de 2008

Usando tinta acrilex




Caixinhas em MDF e tintas Acrilex e muito mais.... usando guardanapos na técnica de Decoupage e Craquelê e muito mais...
Caixas para Chá...

Bodas de carvalho

As primeiras bodas de carvalho na Holanda são um facto. Hoje o Pieter Ably ( 103 anos), natural da Frísia e Henriette Jeanne Ably-Tritsch ( 102 anos) nascida em Paris, comemoram 80 anos de casados.Continuam apaixonados um pelo outro.


Este casal conheceu-se nos anos 20 em França, onde o Peter Ably,  natural da Frísia, tinha negócios.Depois do casamento, no dia 23 de junho de 1928 o casal fixou residência em Utrecht, na Holanda 
Agora este casal de ascendência Frísia e Francesa partilham uma suíte na casa de idosos “ De Olmenhof “ em Amstelveen.
Um entrevista não foi possível realizar pois era muito cansativa para os dois, além disso eles estão um pouco esquecidos. Do seu casamento nasceu uma filha: que tem no momento 76 anos, a Joan ;
Segundo ela “ os meus pais são muito unidos “, e  “realmente não conseguem viver um sem o outro “. Até aos cem anos, viviam s dois em casa própria. Os problemas de visão e audição começaram a piorar. Ambos estão confinados a cadeira de rodas.
“ Em casa sempre se falou em Francês “, diz a Joan . Ainda agora a minha mãe quase que não fala nada de Holandês. Ela teve muitas dificuldades de adaptação na Holanda.
Hoje o perfeito de Amstelveen, o Sr. Jan van Zwanen irá visitar e felicitá-los no Olmenhof, em Amstelveen. A Rainha Beatrix enviou também as felicitações por mensageiro pessoal..
O casal Ably não é o primeiro casal, bodas de carvalho. Um casal inglês atingiu essa meta três anos atrás e entraram para o Guinness Book of Records. Há registro de um casal de Taiwan que completaram 86 anos de casados. 

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Escreva e ele/ela traduzirá na lingua indicada...

 - mova o mouse à volta da cabeça:   os olhos seguem o cursor; - ela pronuncia tudo o que você escreve, inclusive obedecendo à pontuação. - não importa a língua escolhida, pois ela fala várias delas, e com vozes diferentes.
Agora escreva tudo o que lhe vier à cabeça!!!!
Até as asneiras, ela diz na maior perfeição. 
  
 
http://www.oddcast.com/home/demos/tts/tts_example.php?sitepal 


terça-feira, 17 de junho de 2008

CASAR-SE DE NOVO

    Casar-se de novo
   Arnaldo Jabor
 
   Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar
   casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas
   que os homens, não perguntam à minha esposa como ela consegue ficar
   casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.
   Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o
   segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso
   nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como
   todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que
   segue: Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar.
   Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade.
   Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única
   diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se
   não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas
   mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna.
   Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se
   acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo é
   renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige
   alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do
   casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em
   tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser
   seduzido.
   Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não
   tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um
   pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel,
   sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
   Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do
   casamento.
   Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês - por que
   vocês não podem conseguir o mesmo?
   Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo,
   você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos,
   mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos,
   o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que
   você se separe de seu cônjuge.
   Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido
   por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos
   amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que
   está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a
   mesma desbotada decoração.
   Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um
   dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida,
   a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é
   preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de
   lugares e interesses e não se deixar acomodar.
   Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o
   casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para
   renovar um casamento. Mas se você se separar sua nova esposa vai
   querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a
   pensão dos filhos do casamento anterior. Não existe essa tal
   \"estabilidade do casamento\" nem ela deveria ser almejada (muitas
   vezes é confundida com \"acomodação\", o que é cruel...). O mundo
   muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.
   A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma
   \"relação estável\", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa
   evoluir: estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais
   teria pensado em fazer no inicio do casamento. Isso é necessário
   também no trabalho, porque não na própria família? É o que seus
   filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova
   mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí
   tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus
   filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão
   a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das
   desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez
   em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com
   o mesmo par.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

RIQUEZA SEMANTICA

Riqueza semântica


Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:

- Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.

De repente, uma pessoa do público pergunta:

- Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?

O candidato responde:

- Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina.

De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:

- Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato, circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando (hic), seus pertences, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana de sua mãe biológica ou à puta que o pariu!

domingo, 15 de junho de 2008

SEM TETO PARA VOAR

O Globo - Segundo Caderno - 12/06/2008
Cora Ronai

Sem teto para voar

Podíamos até ser de quinta, mas a Varig era de primeira
Houve um tempo em que o Brasil era um país subdesenvolvido. Ora, como era muito triste ver tanta gente desenvolvida vivendo num país subdesenvolvido, um gênio desses que andam por aí achou a saída perfeita para o problema: inventou uma nova expressão e passamos a ser um país em desenvolvimento, coisa que em muito melhorou a auto-estima das gentes. Isso se deu mais ou menos na mesma época em que gênios de outras partes do mundo criavam o termo "terceiro mundo" – que, aliás, nunca entendi direito, não por não saber diferenciar o primeiro mundo do terceiro, mas por nunca ter descoberto quem seria, ou onde ficaria, o segundo.
Ainda assim, quando viajávamos, continuávamos sendo cidadãos de quinta, pois o país em desenvolvimento não permitia que tivéssemos cartão de crédito internacional. E, por conta da diferença estratosférica entre o dólar "oficial" e o dólar em pessoa, o verdadeiro, éramos limitados à compra de meia dúzia de dólares por viagem. Para quem ia a negócios ali na esquina, rapidinho, até funcionava; para quem saía de férias e pretendia passar o mês viajando, mal dava para a saída. De modo que, viva a marginalidade!, éramos todos obrigados a recorrer a doleiros.
Viajar carregando na carteira aquela dinheirama era arriscado e angustiante. Tinha quem escondesse tudo na meia ou na cueca (Genoíno não inventou isso, é calúnia), usasse bolsa por dentro da blusa, bolsos falsos por dentro das calças e outras tantas precauções mais ou menos inúteis. E essa atrapalhação toda ainda não era nada diante da diante da dificuldade de se alugar um carro sem cartão de crédito. Éramos obrigados a deixar as passagens nas locadoras, além de um depósito milionário, como garantia de bom caráter. O subtexto era claro e, de resto, plenamente justificável num mundo capitalista: não tem cartão de crédito, não tem qualquer outro crédito.

É claro que nem todo brasileiro passava por esses perrengues. Já então, gente de governo e políticos não se apertavam. Cartão internacional era com eles, com a vantagem de que nem ao menos pagavam a conta. A tradição, como se vê, vem de longe. Mas, assim como há o bom e o mau colesterol, havia também as boas exceções. Qualquer cidadão do maravilhoso país chamado Classe Média Alta que tivesse 50 mil dólares sobrando podia abrir uma conta lá fora e conseguir um cartão de crédito para circular feito gente pelo mundo civilizado. Era ilegal, e daí?
Eu pertencia ao time dos que tinham um bolso "secreto" costurado dentro dos jeans. Muitas vezes deixei de alugar carro para não passar pelo constrangimento de entregar à locadora a passagem e todos os meus bens terrenos. É um dos meus orgulhos de pobre; viajar como lixo nunca foi a minha idéia de um bom programa.

Andei me lembrando disso porque o crime cometido contra a Varig voltou ao noticiário. Retórica à parte, a Varig nos tirava do terceiro mundo e nos elevava, no melhor sentido, a outras alturas. Impossível não sentir orgulho ao chegar a qualquer aeroporto do mundo e, ainda lá de cima, avistar as "nossas" aeronaves lá embaixo.
E as agências? Não me lembro de ter passado por qualquer capital onde não houvesse uma bela agência da Varig, sempre bem localizada, sempre com água, cafezinho e bons atendentes em bom português, verdadeiras embaixadas informais, não raro mais acolhedoras e mais eficientes do que as oficiais.
Por trás, porém, havia o que sempre há por trás das nossas administrações. Já conhecíamos bem alguns dos pecados da Varig, da rasteira na Panair à demora em criar um programa de milhas. Hoje, sabemos que voávamos numa espécie de tapete mágico, numa quimera que, na realidade, estava afundada em dívidas.

Acontece que, a despeito disso, a Varig tinha algo muito mais precioso do que os seus aviões, prédios e outros bens materiais. Tinha uma experiência incomparável de Brasil. Sabia voar, porque tinha um time de profissionais extraordinários, que não se cria da noite para o dia. Enquanto a Varig viveu, a aviação brasileira funcionava, e inspirava confiança nos viajantes.
Qualquer guru da economia pode provar o contrário em meia dúzia de frases, mas estou convencida de que dinheiro não é tudo, nem na vida das pessoas, nem na dos países. O know-how da Varig; o conhecimento acumulado da sua maravilhosa rede de comandantes, engenheiros, comissários, mecânicos e funcionários de todo o tipo; tudo isso era um bem do Brasil, que qualquer governo decente e com um mínimo de visão teria lutado para manter.
Aos poucos, começa a vir à tona a história do assassinato premeditado de uma das mais queridas empresas brasileiras. Tarde demais. A Varig já não quer dizer nada. Os profissionais de que o país se orgulhava estão espalhados pelo mundo, a malha aérea que tão bem cobria o país se desfez, os preciosos slots dos aeroportos internacionais se perderam. Meia dúzia de compadres ficaram riquíssimos; o Brasil ficou incalculavelmente mais pobre.
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—o–o–O–o–o—
Recebeido por email do nosso amigo CPorto.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dr. ARUN GANDHI - Para ler e pensar...

DR. ARUN GANDHI - PARA LER E PENSAR...
        O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma  Gandhi e fundador do MK Gandhi Institute, contou a seguinte história sobre a vida sem violência, na forma da habilidade de seus pais, em uma palestra proferida em junho de 2002 na Universidade de Porto Rico.

'Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais, na instituição que meu avô havia fundado, e que ficava a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul.
Vivíamos no interior, em meio aos canaviais, e não tínhamos vizinhos, por isso minhas irmãs e eu sempre ficávamos entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade para visitar os amigos ou ir ao cinema.

Certo dia meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria de uma conferência durante o dia todo.
Eu fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas que precisava do supermercado e, como passaríamos o dia todo, meu pai me pediu que tratasse de alguns assuntos pendentes, como levar o carro à oficina.

Quando me despedi de meu pai ele me disse:
'Nos vemos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos'.

Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto com o filme (um filme duplo de John Wayne) que esqueci da hora. Quando me dei conta eram 17h30. Corri até a oficina, peguei o carro e apressei-me a buscar meu pai. Eram quase 6 horas.

Ele me perguntou ansioso: 'Porque chegou tão tarde?'

Eu me sentia mal pelo ocorrido, e não tive coragem de dizer que estava vendo um filme de John Wayne. Então, lhe disse que o carro não ficara pronto, e que tivera que esperar. O que eu não sabia era que ele já havia telefonado para a oficina. Ao perceber que eu estava mentindo, disse-me:

'Algo não está certo no modo como o tenho criado, porque você não teve a coragem de me dizer a verdade. Vou refletir sobre o que fiz de errado a você.  Caminharei as 18 milhas até nossa casa para pensar sobre isso'.

Assim, vestido em suas melhores roupas e calçando sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de terra sem iluminação. Não pude deixá-lo sozinho... Guiei por 5 horas e meia atrás dele...Vendo meu pai sofrer por causa de uma mentira estúpida que eu havia dito. Decidi ali mesmo que nunca mais mentiria.

Muitas vezes me lembro deste episódio e penso:
Se ele tivesse me  castigado da maneira como nós castigamos nossos filhos, será que teria aprendido a lição?' Não, não creio. Teria sofrido o castigo e continuaria fazendo o mesmo. Mas esta ação não-violenta foi tão forte que ficou impressa na memória como se fosse ontem.

'Este é o poder da vida sem violência'.

NUNCA SE JUSTIFIQUE, PORQUE OS AMIGOS NÃO PRECISAM,  OS INIMIGOS NÃO ACREDITAM.

Recebido por email da nossa amiga Sandra MS.

SOS VIDA ANIMAL-CAMPANHA DE ADOÇÃO

foto de renata_tai em 11/06/08

Recebido por emial de uma amiga do Rio de Janeiro e que já tem 2 cães e dois gatinhos.

domingo, 8 de junho de 2008

O SETIMO SELO.- IMPRESSOES...


José Rodrigues dos Santos é o autor do livro: O Sétimo Selo. Editora Gradiva. Portugal.
Terminei de ler o livro “O Sétimo Selo”… no princípio fiquei ansiosa, depois com a narrativa, fiquei apreensiva. Aos poucos estabilizei e me vi tentando entender toda aquela explicação sobre petróleo, combustíveis fósseis, emissão CO2, hidrogênio, energias alternativas e por ai vai. Fiquei empolgada com a leitura que esquecia até de comer, mas… vi passagens espetaculares de narrativas sobre Moscou, a Sibéria, o Transiberiano, o Lago Baikal, do qual já tinha ouvido falar e lido bastante em pesquisas de curiosidades na internet. A Austrália e mais…Depois a relação do filho, onde sua mãe é viúva, mas continua na certeza do marido ainda vivo, a perda gradativa de memória dela e a tortura dele, se a deixava ou não no “LAR”… Me veio á mente a minha sogra, que graças a Deus não precisou ir para o lar, pois nós (noras e filhos) estávamos sempre com ela lá em Portugal, deixa você a pensar em todas essas coisas da vida e assim sendo, destaquei um trecho que me deu muito, que pensar.
” … assentiu com a cabeça. Olhou para a mãe e, sem perceber como nem porquê, pensou na impermanência da vida, na transitoriedade das coisas, na efemeridade do ser; diante dele a existência fluía como um sopro, sempre em mutação, tudo muda a todo a todo o instante e nada jamais volta a ser o mesmo. Não há finais felizes, reflectiu de si para si. Todos temos um sétimo selo para quebrar, um destino á nossa espera, um apocalipse no fim da linha. Por mais êxitos que somemos, por mais triunfos que alcancemos, por mais conquistas que façamos, para a última estação está-nos sempre reservada uma derrota. Se tivermos sorte e nos esforçarmos por isso, a vida até pode correr bem e ser uma incrível sucessão de momentos felizes, mas no fim, faça-se o que se fizer, tente-se o que se tentar, diga-se o que se disser, aguarda-nos sempre uma derrota, a mais final e absoluta de todas elas.” Do livro: O Sétimo Selo, de J.R.dos Santos, pág 297, Editora Gradiva, 4ª Edição.
Aliás, o Livro nos dá “muita matéria pensante” e temos que fazer cada um de nós a nossa parte…

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O SETIMO SELO.

O Sétimo Selo, de José Rodrigues dos Santos…
osetimo-selo.jpg
Um cientista é assassinado na Antárctida e a Interpol contacta Tomás Noronha para decifrar um enigma com mais de mil anos, um segredo bíblico que o criminoso rabiscou numa folha e deixou ao lado do cadáver: 666.
O mistério em torno do número da Besta lança Tomás numa aventura de tirar o fôlego, uma busca que o levará a confrontar-se com o momento mais temido por toda a humanidade.
O apocalipse.
De Portugal à Sibéria, da Antárctida à Austrália, O Sétimo Selo transporta-nos numa empolgante viagem às maiores ameaças que se erguem à sobrevivência da humanidade.
Baseado em informação científica actualizada, José Rodrigues dos Santos volta com este emocionante romance aos grandes temas contemporâneos, numa descoberta que poderá abalar a forma como cada um de nós encara o futuro da humanidade e do nosso planeta.
Prepare-se para o choque.
O AUTOR
JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS nasceu em 1964, em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1981, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN.
Doutorado em Ciências da Comunicação, é agora professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP. Trata-se de um dos mais premiados jornalistas portugueses, tendo sido galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.
Já publicou quatro ensaios, sendo O Sétimo Selo o seu quinto romance, antecedido por A Fórmula de Deus (2006), O Codex 632 (2005), A Filha do Capitão (2004) e A Ilha das Trevas (edição Gradiva 2007).
Fonte: Editora Gradiva
www.gradiva.pt
OBS: Ainda estou lendo, logo que termine, colocarei aqui as minhas observações. Mas posso dizer, desde já que estou impressionadissima com a narrativa  e a trama, muito atual….. é de perder o fôlego.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Questionamento da ONU

A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial.

A pergunta era:

'Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do Mundo.'
O resultado foi desastroso:

- Os Europeus do Norte não entenderam o que é 'escassez'.

- Os Africanos não sabiam o que eram 'alimentos'.

- Os Espanhóis não sabiam o significado de 'por favor'.

- Os Norte-americanos perguntaram o significado de 'o resto do Mundo'.

- Os Cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre 'opinião' .

- O Congresso Brasileiro ainda está a debater o que significa 'diga
 honestamente'...

Recebido por email....

domingo, 1 de junho de 2008

Julie e nós em Leiden...




Nós aqui em Leiden e na Ponte perto de nós...

Qual o futuro da beira mar em Boa Viagem????


Qual o futuro da beira-mar? Alerta // Em um período de 10 anos, entre 1985 e 1995, litoral pernambucano perdeu 25 metros de praia para o oceano. Uma média assustadora de 2,5 metros por ano.


O pernambucano talvez não tenha se dado conta, mas o litoral do estado está encolhendo. Uma mostra da gravidade da situação foi apontada em um estudo recente divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe).

Acima, de baixo para a cima, o mesmo trecho da praia de Boa Viagem. Em 1989, com vegetação e areia, em 1995, após obra no calçadão e, finalmente, em 2008: apenas pedras.
Houve perda de 25 metros de praia no litoral, em um período de 10 anos, avaliado entre 1985 e 1995. Uma média de 2,5 metros por ano. O dado é apenas um parâmetro do preocupante prognóstico para o futuro. A pergunta inevitável é como ficariam as nossas praias urbanas com uma perda de mais 25 metros de litoral? E a resposta é que elas simplesmente deixariam de existir e o mar chegaria onde hoje é a beira-mar.

Uma das razões para essa fragilidade é que a faixa de areia não edificada é ínfima. Para se ter uma idéia, os especialistas em geologia marinha apontam uma margem de segurança entre 50 e 60 metros de faixa de areia. Em Boa Viagem, essa margem não chega a 20 metros e na orla de Jaboatão, em alguns trechos, há menos de cinco metros de areia, ou nenhuma.

Para os especialistas, o destino da beira-mar de Pernambuco depende do que for feito, a partir de agora, para preservar o que resta de praia. "Nosso litoral está se afogando", alerta o professor e pioneiro em geologia marinha no estado Paulo Coutinho. Segundo ele, o litoral Pernambucano tem características próprias que por si já o fragilizam para enfrentar o mar, entre as quais a ausência de dunas, uma plataforma estreita e a presença de muitos estuários.

Além de tudo isso, há ainda a ocupação desordenada e o aumento do nível do mar, que deixam o estado numa situação limite. "O ponto positivo é que temos os recifes que nos protegem, mas eles sozinhos não resolvem tudo. Onde houve ocupação irregular, o mar avançou", explica Coutinho.

Foi em 1994 que Boa Viagem acordou assustada com uma ressaca que destruiu parte do calçadão. A área afetada, na época , com cerca de 1,5 quilômetros de extensão, já se estende a 2,5 quilômetros. O enrocamento de pedras vem conseguindo preservar a área do calçadão, mas nesse trechoa praia não existe mais.

"Na época, o departamento de geologia da UFPE fez um estudo que previa além do enrocamento em pedras, também o engordamento da praia e um quebra-mar, mas somente o enrocamento foi feito até hoje. E já se passaram 14 anos", afirma Coutinho.

Quem conhece hoje o trecho engolido pelo mar, entre a Pracinha de Boa Viagem e o Castelinho, não imagina que no final da década de 80 havia uma grande faixa de areia e até vegetação, mas uma intervenção urbanística acabou por traçar o futuro da orla. "Com o Projeto Cura houve um alargamento do calçadão de Boa Viagem, ocupando a faixa de areia. Na época, já se orientava sobre os riscos ambientais, mas não levaram a sério e a natureza respondeu", revela o geólogo e professor da UFPE Valdir Manso.

Levar em conta o que a ciência diz e a partir daí tomar providências parece simples, e é, mas na prática isso não acontece. "Não se pode brincar com o mar. Uma vez iniciada uma obra ela tem que ir até o final e é exatamente o que nunca é feito. A única exceção nesses últimos 20 anos foi Brasília Teimosa, onde a praia foi recuperada numa intervenção de sucesso", detalha Manso.

Litoral perdido