domingo, 26 de agosto de 2007

O Poder das Ervas Aromaticas

O poder das ervas aromáticas

Utilizada desde a época dos pergaminhos egípcios de Ebers, as ervas aromáticas têm mantido o seu papel há séculos em inúmeras civilizações: grega, romana, indiana, babilônica, egípcia, china, árabe... e por ai vai, sem falar dos índios que as mantém como parte de seus "patrimônios" na natureza.
Segundo a nutricionista Rebeca Lasmar, isto se deve pelo seu alto poder medicinal. "As ervas verdes escuras, por exemplo, são ricas em carotenóides (betacaroteno) que ajudam a prevenir o derrame vascular cerebral. Já a clorofila melhora a oxigenação celular e combate os radicais livres que causam o envelhecimento precoce", exemplifica.
Do "laboratório" para a cozinha, fato é que não demorou para que os povos de diferentes culturas percebessem o valor de sua influência também no enriquecimento de variados pratos. Imprescindíveis na cozinha de qualquer pessoa, mesmo aquelas menos adeptas da arte de cozinhar, as ervas são o "cheque-mate" culinária. Disponíveis em folhas frescas ou secas (desidratadas), além de sementes, elas ganham o nome composto de aromáticas pelo seu poder de enobrecer os preparos também pelo cheiro.
Decorando os mais variados pratos, as ervas aromáticas temperam atraindo a atenção para a apresentação, mexendo com boa parte dos sentidos do homem: visual, olfato e paladar - o trio perfeito para fazer o sucesso de qualquer cozinheiro.

Confira abaixo a tabela cedida pelo Espaço Gastronômico Orbacco

Alecrim: estimula a circulação, auxilia na digestão de gorduras e no combate à dor de cabeça associada com tensão nervosa, varizes e flatulências. Brilho aos cabelos. Seu uso é adequado para os preparos com peixes, carnes (de cordeiro, porco e boi, entre outras), aves e vegetais (batatas, abobrinhas, berinjelas e tomates preparados em azeite).
Aipo: excelente digestivo, estimulante, afrodisíaco e diurético (infusão). Seu uso é adequado para sopas, carnes grelhadas, saladas, canapés e aperitivos.
Alfazema/lavanda: acredita-se que o chá de lavanda exerça um efeito contra dor de cabeça e ansiedade. O banho com óleo é antidepressivo. Decorativa. Em saches, além do delicioso aroma que exala, afasta traças e insetos. Na gastronomia, o seu uso é bem adequado junto às carnes, legumes, sopas, sorvete e doces.
Capim limão: O chá das folhas é muito usado para combater os gases intestinais. Na medicina caseira é ainda recomendada como calmante. Na culinária, seu uso dá um toque diferente aos molhos (muito utilizado na Ásia) e sucos com combinações variadas.
Cebolinha: Digestiva, ela estimula o apetite, além de combater a gripe e doenças respiratórias. Bem comum no Brasil, acompanha bem pedidas com queijo, saladas, patês, sopas, molhos e risotos.
Cerefólio: Em infusão das sementes agem na debilidade do estômago, diabetes, gota e histerismo; em loções e cataplasmas, na inflamação nos olhos; e em chá feito com as folhas, na asma, enfermidades da pele e impurezas do sangue. Queridinho dos nordestinos, pode ser usado em sopas, molhos, omeletes e peixes.
Coentro: Sedativo, digestivo e antitérmico, ele é adotado em saladas, sopas, frutos do mar, peixes, carnes com forte sabor e molhos.
Endro/dill: Suas sementes e folhas são essenciais no preparo de picles e vinagres aromáticos. Também faz parte dos ingredientes do molho curry. Antitérmico, é indicado para o tratamento de distúrbios digestivos, falta de apetite e indigestão, além de aliviar cólicas intestinais, sedar e agir no aparelho digestivo. Cai muito bem no arroz, sopas, saladas e peixes.
Estragão: Digestivo, tonificante e ótimo para amenizar cólicas intestinais. Pode acompanhar aves, peixes e frutos do mar, molhos, saladas, carnes, azeites e vinagres, e consomes.
Hortelã: Analgésico, anti-bacteriano, expectorante, sedativa, alivia gases intestinais e náuseas. Seu uso em infusão age na gripes ou resfriados. Como gargarejo com chá de hortelã alivia dores de garganta. Pode-se colocar as suas folhas amassadas em cima do local onde houve picadas de insetos. Na Gastronomia, muito usada em pratos árabes, em coalhada e cream cheese, esta erva acompanha também carnes.
Manjericão: Em infusão para gargarejos, aliviar as dores de garganta, bochechos para cicatrizar aftas, tosses, resfriados ou crises de bronquite, como sedativo suave que ajuda a combater dores de cabeça, enxaqueca e gastrite. Pode-se usá-lo como repelente, coloque suas folhas amassadas numa vasilha com água. Nos pratos à base de tomate seu aroma e sabor são ainda mais intensos, um par perfeito! Ideal também par ao uso em sopas, massas, saladas e refogados de carne.
Manjerona: Expectorante, digestiva, cicatizante e afrodisíaca, a sua infusão misturada ao banho, ajuda a combate atrites e reumatismo; seu chá combate gripes e resfriados. O vinagre feito com esta erva, misturado na água do banho, ou friccionado no corpo, ajuda a aliviar o cansaço físico. A inalação da infusão ajuda a eliminar muco e catarro, combatendo a sinusite, seu óleo essencial beneficia o metabolismo. Na cozinha, é fã número um de pizzas, carnes vermelhas, aves, legumes, queijo, ovos, peixes, sopas, quisados e saladas
Orégano: Digestivo, ativa as defesas do corpo além de matar germes na comida, combate a tosse, bronquite e cólicas intestinais, quando usado como infusão. Perfeito em queijos, saladas, molhos à base de tomate, massas em geral, berinjela, azeitonas pretas, pizzas, queijos e abobrinha.
Salsa: Rica em vitaminas A e C, alivia o mau hálito e promove o enriquecimento da pele. Com uso moderado, é indicada no tratamento de inflamações das vias urinárias, cálculos renais, retenção de líquidos e distúrbios menstruais. A queridinha dos paulistas, é ótima em saladas, sopas e molhos.
Sálvia: Com estrógeno, ela é adstringente, anti-séptica, antiperspirante, digestiva e estimulante. Sua infusão combate gengivas inflamadas, aftas e dores de garganta. Na cosmética: a sua infusão é um ótimo adstringente para peles oleosas; escurece os cabelos, combate a caspa. A mistura de sal marinho com sálvia clareia os dentes e remove o tártaro. Adequado para carne de porco, aves, peixes, sopas, cremes, biscoitos, molhos, queijos, marinadas e saladas.
Segurelha: Com poderes para estimular os sentidos, é recomendada para ativar o apetite e nos casos de cólicas e indigestão. É um anti-séptico conhecido para o tratamento de picadas de insetos. É parte essencial das Fines Herbes e Herbes de Provence, pode ser usada no feijão, legumes, carnes, peixes, fígado e sopas.
Tomilho: Broncoespamódico, expectorante, digestivo, cicatrizante e estimulante. Sua infusão adoçada com mel combate a tosse. Adequado para biscoitos aves, peixe, carne de porco, carne assada, patês, guisados, sopas, purês e molhos italianos.
Tomilho-limão: Medicinalmente é um tônico digestivo bom, é eficiente como regulador do intestino além, de ser um excelente anti-séptico do aparelho respiratório sendo usado nos tratamentos de renites, bronquites e tosses. Seu óleo essencial, o timol, é muito anti-séptico e excelente fungicida. Bom em biscoitos, pães, muffins, pratos à base de frutos do mar e frango.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Santiago - Chile




Maio de 2007 - em Santiago no Chile.

Arroz com Ameijoas


Description:
Prato da Culinária Algarvia....
Chef Michel
Para 4 pessoas

Ingredients:
300 gramas de arroz carolino
1,5 kg de ameijoas
4 c/sopa de azeite
1 cebola media
6 dentes de alho
1 folha de louro
4 c/sopa de coentros picados
sal e pimenta

Directions:
Lave as ameijoas em varias aguas (se necessário, deixe-as em água com sal grosso para que percam a areia que possam ter). Num tacho, com duas colheres (sopa) de azeite, deite tres dentes de alho picados grosseiramente; deixe refogar em fogo medio durante dois minutos e de seguida acrescente as ameijoas, tape o tacho e deixe abrir os bivalves por completo. Retire do fogo e coe o caldo resultante da cozedura para um pano colocado sobre um passador. Num outro tacho, deixe o azeite restante, acrescente a cebola picada, os tres dentes de alho e o louro e deixe refogar lentamente. Adicione o arroz e deixe-o fritar levemente durante dois minutos. Depois, junte aos poucos o caldo da cozedura das ameijoas diluído em agua (para fazer esta receita precisa de 1 volume de arroz para 3,5 volumes de liquido) e tempere com sal e pimenta. Deixe cozer até absorção total do caldo. Quando o arroz estiver "al dente", acrescente-lhe o miolo das ameijoas e os coentros picados. Sirva de imediato.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

FESTIVAL DE JAZZ EM RECIFE

Abertura do Festival de Jazz com a Porteña Jazz Band (Argentina) e Irakli and the Louis Ambassadors (França)
Local: Teatro Santa Isabel
Data: 16/8/2007 - 21hs - ingressos R$ 50
Apresentação da Banda americana Duke Ellington Orchestra, que vai mostrar velhos sucessos do compositor e novas canções do grupo
Local: Teatro Santa Isabel
Data: 17/8/2007 - 21 hs - Ingressos R$ 50
Dan Barnett and the All Stars Jazz Band (Austrália/ Brasil) e a Swing Time and the Tap Dancers (EUA)
Local:
Teatro Santa Isabel
Data: 18/07/2007 - 21 hs - Ingressos R$ 50

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Meus trabalhos




Bandejas, caixinhas, caixa de chá, porta chaves, boneca, anjo(imatação de ferro) e estanho....

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Canil da Ria Formosa - Cao de Agua Portugues

http://www.caodaguapt.org
Quem quiser conhecer uma raça genuinamente portuguesa de cães pode chegar até ao Parque Natural da Ria Formosa, ao pé do Parque de Campismo em Olhão e verá lindos cães.....

PEDRAS PORTUGUESAS GANHAM SEGUNDA CHANCE....

PEDRAS PORTUGUESAS GANHAM 2ª CHANCE     06/08/2007 16:57Ministério Público manda acabar com farra do concreto intertravado no Recife

O município do Recife deve paralisar imediatamente as obras de substituição das pedras portuguesas até a elaboração e apresentação de estudo técnico do Departamento de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC), da própria Prefeitura. O município tem dez dias para informar ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre o acatamento dos termos da recomendação, assinada na última quinta-feira (02) pela Promotora de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico-Cultural, Alda Virgínia de Moura.
Alda Virgínia diz que não houve uma análise técnica do órgão municipal responsável pela preservação do patrimônio cultural. “Na audiência que realizamos, a Prefeitura disse que estava fazendo as obras por causa da acessibilidade. Nós somos a favor da acessibilidade, mas isso não pode ser feito sem planejamento. Depois dessa audiência, pedimos um laudo técnico de vários órgãos responsáveis pela preservação histórica, que foram contra as obras da forma que estão sendo feitas, sem preservação da memória da cidade. Deve-se ter em vista a preservação ambiental, paisagística, arquitetônica, artística e cultural. O próprio departamento da Prefeitura responsável por essa questão não foi chamado para fazer um levantamento”, afirma a Promotora.
Ela ainda acrescenta que as obras envolvem zonas de preservação histórica em âmbito não só municipal, mas também estadual e federal.
A Promotora fez a recomendação após um Procedimento de Investigação Preliminar (PIP) instaurado pelo MPPE para apurar uma representação formulada pela Organização Não Governamental (ONG) Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (ASPAN) contra a Secretaria de Serviços Públicos, em virtude da substituição das pedras portuguesas por blocos intertravados de concreto no município do Recife.
Ela também levou em conta um parecer técnico elaborado conjuntamente pela Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Coordenadoria do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O parecer técnico diz que as calçadas em pedras portuguesas, junto com os edifícios e monumentos, é característica marcante da cidade, sendo marco fundamental da sua identidade. O parecer ainda cita o artigo 10 da Lei Municipal de preservação (13.957/79), que proíbe o uso de revestimento superficial nos logradouros públicos onde ainda não o tenha, bem como a substituição do revestimento existente ou seu capeamento com material de natureza diversa do original, para a preservação do sítio formado por bens de valor cultural.
O artigo 15 da Lei Municipal 16.176/96 diz que as Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPH) requerem parâmetros e requisitos urbanísticos específicos de uso e ocupação do solo, em função de suas características especiais. Essa lei se aplica às obras de infra-estrutura, urbanização, reurbanização, construção, reconstrução, reforma e ampliação de edificações, instalação de usos e atividades, inclusive aprovação de projetos, concessão de licenças de construção, de alvarás de localização e de funcionamento, entre outros. As ZEPH se dividem em setor de Preservação Rigorosa (SPR) e Setor de Preservação Ambiental (SPA), sendo o primeiro constituído por áreas de importante significado histórico e/ou cultural que requerem sua manutenção, restauração ou compatibilização com o sítio integrante do conjunto.