sábado, 28 de janeiro de 2023

Um renascer...., um ponto de partida...., sei lá... algo assim !.....

  Que tal, um novo recomeço ou a renovação dos mesmos princípios que me regiam ao começar este blog há uns anos atrás ? Muitas coisas aconteceram, outras se passaram e os dias, semanas, meses e anos, fluiram como areia escorrendo pelos dedos, mesmo sem querer, apesar de apertar e muito para que as coisas boas, não se fossem embora !

 Mas não teve jeito, vimos muitas coisas derrocarem outras simplesmente cairem de velhas ou maduras, outras serem atropeladas e simplesmente abolidas ou modificadas,  como quiserem, o que importa é que continuamos vivos e na luta.

 Talvez não pelo amanhã pois esse é um destino certo e já traçado ao começar uma nova vida, eese logo fica definido como será ou vai ser e principalmente, como vai acabar.

 Os dias de hoje são completados com alguma angústia sobre o que mais nos espera, já que as coisas estão indo de mal a pior, por todo o mundo, que nós considerávamos civilizado, ledo engano...., hoje estamos vendo o declinar do tempo, das fantasias,  dos mitos e nada que possa travar essa corrente do mal, que se alastra e prolifera, por todas as camadas da população.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SOMOS TODOS VENCEDORES....






Bira Malta


Somos todos vencedores


Somos todos vencedores no dia de hoje. Vivo a rotina: o que não mata cura já dizia uma frase bem popular. Vivo dias iguais, mas tento ao meu modo fazer as coisas diferentes: sejam em pensamentos, em atos, em atitudes, em tentativas.  A vida é repetição que varia no dia-a-dia. Em meio a dificuldades maiores ou menores, preocupações, nossas como indivíduos e como humanos, há também as preocupações mundiais, sejam elas de que tipo forem. Sobrevivemos e vivemos, seguimos na fé e na crença e em meio a encrencas e obstáculos, superamos, somos fortes no dia que nos enfraquece, somos vencedores em meio a uma dor ou outra: na coluna, no pé, no pescoço, no reflexo de tudo, no estress, na idade do condor, onde dores e achaques se multiplicam.

Um dia para nada fazer, um dia só para correr por ruas, campos, espaços abertos, gritar sem perder o folego, extravasar o que alimenta os nossos estresses e o que nos estressa o dia. Dar saltos, na loucura sadia, na paranóia do tic-tac do relógio que exige que acordemos para o dia seguinte. Seguir, caminhar sem direção, em ruas, em avenidas, em praias de areias bem brancas. Longe das mesmices da vida, das contas a pagar, dos afazeres caseiros, longe do mundo mais selvagem porque nosso lado mais brando esta nas selvas de algum país tropical, como índio que vive um dia de cada vez e se sente feliz na sua geografia delineada, sem limites para mente e imaginação.

Somos vencedores por que se vivemos ou morremos no dia de hoje, renascemos amanha, reinventando quem somos com as mesmas roupas surradas. Às vezes nos apartamos do mundo real mesmo no trem ou no ônibus na ida pro trabalho, colocamos o fone de ouvido e uma musica diferente e familiar invade nossas orbitas, divisão necessária as vezes, do barulho irritante de vozes alheias, passageiros como eu e voce mas de uma outra latitude. Viajamos na canção e nosso mundo se internaliza. Onde esta o mar, a brisa, a maresia daquela infância que não saciamos os sonhos. E que sonhos são e foram esses que hoje ainda se espalham na mente e no desejo de ser grande?

Ser feliz não é uma premissa a ser adiada. Ser feliz é um sorriso sem razão, um olhar sincero sem focar demais no que nos enternece e nos emociona. Ser feliz é o cair da lagrima em olhos que teimam em arder apos um dia bem trabalhado, uma carta bem escrita, um relato bem contado, uma caricia invisível compartilhada, um sonho extravasado e um folego a mais para dizer que estamos vivos, as vezes com a alma cansada, o corpo dolorido, o peito machucado ou aflito, mas vivos e cheios de esperanças famintas. 

Somos todos vencedores porque temos a nos mesmos, ou alguém para mandar notícias, seja família, amigos, irmãos, amores ou carinhos guardados. 
Somos vencedores porque mesmo vencidos em certas batalhas teimamos em lutar e voltar a luta com folego novo, peito aberto e essa luz interior que nos guia na escuridão de certos dias nublados.


OBS: Bira Malta é escritor, cronista. Vive na cidade de Gouda, na Holanda.
 

sábado, 12 de maio de 2012

DIREITO DO IDOSO..................



De acordo com o Art. 16, Capítulo IV, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso): "Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo critério médico."
Gente, nestas "condições adequadas" está incluído: o pernoite e as três refeições. Independe do plano de saúde contratado pois está na lei. 
 Dois idosos conhecidos conseguiram o benefício apenas falando com o hospital e o plano de saúde. Eles cederam logo, porque sabem que é um direito, apenas não avisam...
Sabe como é... Temos que correr atrás!
Todos nós temos ou teremos alguém nesta situação, portanto, vamos divulgar!

NB. Recebido por email..............

sexta-feira, 11 de maio de 2012

APOSENTADOS AGRADECEM...............


 Estamos repassando este agradecimento à PRESIDENTE DILMA, para 409 endereços na Internet.
Faça o mesmo com a sua lista de endereços,  talvez ela se arrependa e reverta este quadro injusto com os  aposentados, para que venha a se reeleger em 2014 com o nosso apoio!

  Calçada da Fama - Obrigada, Presidente Dilma!
Da leitora de O Globo, Maria Cristina Duarte de Faria: "Agradeço à
presidente Dilma por vetar o aumento aos aposentados, pois eles não precisam de aumento, não pagam luz, gás, aluguel, remédios, etc., como  todas as outras categorias.
Tudo lhes é dado gratuitamente, ao  contrário de parlamentares, juízes, ministros, etc., que têm de  trabalhar duro para conseguir o pouco que têm.
Aposentado só trabalhou  por 30, 35 anos, descontando durante esses anos todos para uma Previdência que hoje o acha culpado de todos os males.
Aposentado vive de teimoso, pois já não se precisa mais dele, agora que não trabalha mais; é um vagabundo e só serve para o Imposto de Renda.
Além disso, a única greve que os aposentados podem fazer é a de não mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças.
Cordiais saudações, presidente Dilma.
 Nós, os aposentados, agradecemos seu carinho e respeito.

Não deixem de repassar...
O Brasil precisa acordar!

EU FIZ MINHA PARTE REPASSEI, E VOCÊ, VAI AJUDAR ?
 
 
SEREMOS NÓS OS APOSENTADOS DO FUTURO......

Fonte: Recebido por email...................

quarta-feira, 14 de março de 2012

RESIDENCIAL IGNÊZ ANDREAZZA, o gigante abandonado


Quem entra no maior conjunto habitacional da América Latina, com 2.464 apartamentos divididos em 23 blocos, 176 prédios e mais de 14 mil moradores, localizado na Avenida Recife, no bairro de Areias, logo imagina estar em um grande cortiço. As garagens dos carros mais lembram ratoeiras, com grades por toda parte, e muitas vezes transformadas em pontos comerciais. O lixo, animais soltos, ratos, baratas e até escorpiões, o vandalismo e a falta de manutenção do pátio do conjunto complementam o degradante cenário, distribuído em 30 hectares de área.
Construído há quase 30 anos, o Residencial Ignêz Andreazzgantea nasceu de um projeto elaborado pelo arquiteto Acácio Gil Bolsoi, que pretendia fazer do local o maior e o melhor conjunto residencial do Brasil. Mas parece não ter dado certo. Hoje, o retrato é do abandono. Inadimplência dos condôminos e ausência de apoio dos órgãos governamentais, assim como das grandes empresas prestadoras de serviços - Oi, Celpe e Compesa - são algumas das causas. Além, é claro, da falta de cooperação e até mesmo educação de muitos moradores.
A área do Conjunto Residencial Ignêz Andreazza ainda comporta uma escola estadual de 1º grau, a Senador Nilo Coelho, com 1.550 crianças; dois campos de futebol e três quadras polivalentes, hoje todas em péssimo estado de conservação. Como se não bastasse, alguns moradores resolveram montar pontos de comercialização em algumas garagens, como oficina mecânica, bar, mercearia, pastelaria e venda de água mineral e refrigerante. Uma verdadeira esculhambação, bem a cara do Recife.
O Ignêz Andreazza apresenta vários problemas que só serão resolvidos com fechamento total do terreno do conjunto que hoje sofre com várias invasões, assaltos e uso indevido da sua área até para despejo de esgoto inatura do comércio vizinho, além disso, o local serve de atalho para veículos que trafegam entre a Avenida Recife, em Areias e a Av. Tapajós, na Vila Tamandaré, também falta um sistema de segurança. O medo ocasionado pela insegurança dentro e fora do condomínio é constante. Os moradores afirmam que não conseguem se sentir mais seguros no próprio local onde moram. Os assaltos são corriqueiros e não tem ninguém que tome as providências, nada que impeça a fuga de bandidos, pois o condomínio é aberto, entra e sai quem quer. Sem ter uma solução, as pessoas vivem assombradas e se trancam dentro dos apartamentos atrás das grades. Segundo os moradores, o policiamento inexiste na área, o que aumenta a sensação de insegurança. O condomínio se tornou uma vitrine de assaltantes, que vêm e escolhem o que querem roubar. Se ele quer celular, se ele quer carro, eles vão lá e levam o que querem. Os bandidos agem durante o dia, à tarde e a noite e a insegurança é tão grande que é difícil encontrar alguém que não tenha sido vítima da violência nesse conjunto de edifícios.
No conjunto todas obras iniciadas são sempre paralisadas por falta de recursos e pela inércia dos síndicos. O fechamento do terreno do conjunto de prédios anda a passos de tartaruga e sempre acaba ficando só na promessa dos síndicos eleitos. As eleições para síndico acontecem a cada 4 anos, os candidatos são muitos, mas a participação dos moradores tem diminuído a cada pleito, o que acaba favorecendo uma má escolha do novo administrador do local. Por isso, a gestão de cada síndico eleito é sempre um fiasco total, não conseguindo agradar nem a 10% dos moradores. E assim, os anos vão se passando e nada melhora para os moradores do Ignêz Andreazza e a qualidade de vida deles só piora, a insegurança só aumenta e a desvalorização dos imóveis é também uma constante.
O conjunto habitacional é uma cidade dentro de outra. Apesar de ter uma população maior que muitos municípios pernambucanos, não recebe o FPM - Fundo de Participação do Município, embora todos os órgãos públicos tenham o Ignêz Andreazza como uma boa fonte de recursos. A população é tão grande, que uma estação de tratamento exclusiva da Compesa foi montada para atender a demanda, mas, ela sempre funcionou precariamente. Faltam lá um espaço de lazer revitalizado, uma melhora na manutenção e na pintura dos prédios e na iluminação das áreas externas com mais pavimentação e um sistema de drenagem, além de uma estação coletora de lixo eficiente no conjunto.
No conjunto, são quase 80 funcionários entre efetivos e terceirizados distribuídos pelos setores da administração, segurança (funcionando precariamente) e zeladoria. Além da limpeza e manutenção, que mesmo deixando muito a desejar, compõe uma onerosa folha de pagamento que consome todos os parcos recursos arrecadados dos moradores, segundo consta na prestação de contas da atual administração e, por conta disso, acaba não sobrando nada para investir em melhoramentos no condomínio. É uma verdadeira empresa preste a falir, certamente. Uma bomba preste a explodir na mão de quem estiver à frente da sua gestão. O estranho mesmo é que não faltam candidatos nas próximas eleições para síndico, inclusive a atual síndica, que concorre à reeleição.
Será que existe alguém no Ignês Andreazza que conseguirá reorganizar a administração dos 23 blocos e representar bem os mais de 14 mil moradores que compõe o conjunto, para assim poder fazer as correções de todas as falhas que o conjunto hoje apresenta? Será que essa pessoa existe e ela conseguirá contar com o apoio da maioria dos moradores para mudar a cara do condomínio? Será que tudo continuará do mesmo jeito, após a eleição que se avizinha, com um síndico novo ou com a continuidade do antigo?
Com a palavra o morador do Ignês Andreazza e órgãos competentes.
Adroaldo Figueiredo
(81) 8691.3131

sábado, 4 de fevereiro de 2012

MELHOR IDADE??????????????

    Ruy Castro

     Prazeres da "melhor idade"

     RIO DE JANEIRO - A voz em Congonhas anunciou: "Clientes com necessidades especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência etc.". Num rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais, nem sendo criança de colo, gestante ou portador do dito cartão, só me restava a "melhor idade" -algo entre os 60 anos e a morte.

     Para os que ainda não chegaram a ela, "melhor idade" é quando você pensa duas vezes antes de se abaixar para pegar o lápis que deixou cair e, se ninguém estiver olhando, chuta-o para debaixo da mesa. Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho porque o sinal abriu e agora terá de correr para salvar a vida. Ou quando o singelo ato de dar o laço no pé esquerdo do sapato equivale, segundo o João Ubaldo Ribeiro, a uma modalidade olímpica.

     Privilégios da "melhor idade" são o ressecamento da pele, a osteoporose, as placas de gordura no coração, a pressão lembrando placar de basquete americano, a falência dos neurônios, as baixas de visão e audição, a falta de ar, a queda de cabelo, a tendência à obesidade e as disfunções sexuais. Ou seja, nós, da "melhor idade", estamos com tudo, e os demais podem ir lamber sabão.

     Outra característica da "melhor idade" é a disponibilidade de seus membros para tomar as montanhas de Rivotril, Lexotan e Frontal que seus médicos lhes receitam e depois não conseguem retirar.

     Outro dia, bem cedo, um jovem casal cruzou comigo no Leblon. Talvez vendo em mim um pterodáctilo da clássica boemia carioca, o rapaz perguntou: "Voltando da farra, Ruy?". Respondi, eufórico: "Que nada! Estou voltando da farmácia!". E esta, de fato, é uma grande vantagem da "melhor idade": você extrai prazer de qualquer lugar a que ainda consiga ir.